Cerca de 30 mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo em São
Paulo na noite desta quinta (24), ao finalizar manifestação em defesa da
democracia; o protesto pacífico, intitulado "Ato em Defesa da democracia -
A saída é pela esquerda", realizou uma marcha por algumas vias da capital
paulista; os manifestantes são favoráveis a permanência da presidente Dilma
Rousseff no governo e contra o impeachment; o movimento acusa a Globo de
"apoiar um golpe contra a democracia no país"; "Chegamos ao
final da marcha no local que é o simbolo de um golpe que está sendo arquitetado
no país", disse um dos organizadores do ato; "Golpe nunca mais, eu tô
nas ruas por direitos sociais" foi um dos gritos entoados no protesto. Os
manifestantes também entoaram: "barrar a Direita no governo, no Congresso
e nas ruas"
24 DE MARÇO DE
2016
Cerca de 30
mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo em São Paulo na noite desta
quinta-feira (24), ao finalizar manifestação em defesa da democracia. O protesto
pacífico, intitulado "Ato em Defesa da democracia - A saída é pela
esquerda", teve início no Largo da
Batata, em Pinheiros, região oeste da capital paulista. Os manifestantes são
favoráveis a permanência da presidente Dilma Rousseff no governo e contra o
impeachment. O movimento acusa a Globo de "apoiar um golpe contra a
democracia no país".
Por volta das
18h40, o grupo começou a marchar pela Avenida Faria Lima em direção à Zona Sul
da capital paulista. Eles passaram pelas avenidas Juscelino Kubitschek e
Engenheiro Luis Carlos Berrini. Às 20h45 os manifestantes entraram na Avenida
Chucri Zaidan e chegaram em frente à sede da TV Globo.
"Golpe
nunca mais, eu tô nas ruas por direitos sociais" foi um dos gritos
entoados no protesto. Os manifestantes também entoaram: "barrar a Direita
no governo, no Congresso e nas ruas".
O presidente
nacional do PT, Rui Falcão, que participa do protesto, destacou que "muita
gente de vários setores sociais estão lutando contra o golpe". "O
impeachment signigica um retrocesso, a imposição de uma pauta neo-liberal, com
a precarização do trabalho, arrocho. Não haverá estabilidade com
impeachment", afirmou.
Falcão
defendeu que o Supremo Tribunal Federal retire a suspensão da nomeação do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil. "Lula
é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser ministro",
disse o presidente do PT
O líder do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, disse em discurso que o
objetivo do protesto é "deter uma ameaça à democracia e às garantias
constitucionais". "Importante dizer que não estamos aqui para
defender governo algum", discursou.
O deputado
federal Ivan Valente (PSOL), afirmou: "Estamos aqui para defender os
direitos dos trabalhadores e contra o ajuste fiscal. O processo de impeachment
está sendo tocado por um delinquente que deveria estar preso: Eduardo
Cunha".
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