Em editorial publicado nesta quinta-feira, o Globo, que apoiou o
golpe militar de 1964, pressiona senadores a consumar o golpe parlamentar de
2016; "Os crimes de responsabilidade são avantajados. Se não, o país
estaria crescendo e com inflação baixa. É óbvio", diz o texto do jornal de
João Roberto Marinho; a realidade, no entanto, é outra: o que quebrou a
economia brasileira foi a sabotagem política de Eduardo Cunha e a paralisia
provocada pelo golpe, que contou com o apoio da Globo
25 DE AGOSTO DE
2016
Em editorial
publicado nesta quinta-feira, o Globo, que apoiou o golpe militar de 1964,
pressiona senadores a consumar o golpe parlamentar de 2016.
"Os crimes
de responsabilidade são avantajados. Se não, o país estaria crescendo e com
inflação baixa. É óbvio", diz o texto do jornal de João Roberto Marinho.
A realidade, no
entanto, é outra: o que quebrou a economia brasileira foi a sabotagem política
e a paralisia provocada pelo golpe, que contou com o apoio da Globo.
Leia, abaixo, o
editorial:
Não faltam
provas para o impeachment de Dilma
O processo de
impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff entra hoje na fase final, sem
que o lulopetismo e o advogado da presidente, José Eduardo Cardozo, sejam
convincentes ao rebater a acusação de que ela cometeu crimes de
responsabilidade no campo fiscal, como definidos pela lei 1.079, de 1950, e
estabelecidos na Constituição. E foram muitas as etapas de debates e votações,
garantida liberdade absoluta à defesa.
E muito menos
convence a delirante acusação de que há um “golpe”. Ela serve apenas para
animar militantes, quase sempre sectários, e simpatizantes estrangeiros
desinformados. Influentes estes são, pois até conseguiram induzir organismos
multilaterais a encaminhar formalmente perguntas sobre a legalidade do
processo, respondidas pelo Congresso sem sobressaltos. A própria Dilma ajuda a
desfazer a farsa do “golpe” ao comparecer livremente ao Senado, para se
defender, em sessão conduzida pelo presidente do Supremo, ministro Ricardo
Lewandowski. Seria um golpe dentro do estado democrático de direito, uma
contradição em termos. Uma bizarrice.
A presidente
afastada chega ao final do processo fragilizada dentro do seu partido, o PT, no
qual ela, brizolista de alma, jamais teve grande trânsito. Sequer empolgou o
partido o estratagema dilmesco de propor aos senadores rejeitarem o
impeachment, que ela, em troca, convocaria um plebiscito sobre novas eleições.
Não empolgou por ser inexequível do ponto de vista constitucional e do
calendário. O próprio presidente da legenda, Rui Falcão, desembarcou da ideia
também porque concluiu que toda a tramitação desta sonhática consulta popular
desembocaria numa eleição em 2018, quando haverá o pleito do calendário normal.
O PT quer se desvencilhar logo de Dilma, para atuar por inteiro como a nova
oposição, papel em que sempre mostrou competência.
A furiosa
bancada minoritária de defensores de Dilma no Senado só fez despender energia
em manobras regimentais canhestras, para adiar ao máximo o julgamento, à espera
do imponderável. Chicanas inúteis, porque, em nenhum momento, conseguiram
provar que Dilma e equipe não manipularam o Orçamento para esconder déficit
mastodôntico, nem deixaram de atropelar o Congresso com autorizações de gastos
à margem dos ritos constitucionais.
As “pedaladas”,
indicadas de forma cabal pelo TCU ao rejeitar contas da presidente, estão por
trás de cifras gigantescas. O artifício de não se ressarcir bancos oficiais e
até o FGTS pelo pagamento de subsídios variados, a fim de esconder déficits
primários, levou a que o Tesouro, em fins de 2015, primeiro ano do segundo
mandato de Dilma, desembolsasse R$ 72 bilhões ao BNDES e ao Banco do Brasil,
além de ao Fundo de Garantia. E aquilo foi apenas parte das “pedaladas”.
Afastada a
presidente, o governo interino de Michel Temer fez aparecer números reais na
contabilidade pública. Para 2014, último ano do primeiro mandato, foi
contabilizado — depois de a presidente ser reeleita — um déficit de 0,6% do
PIB, claramente subestimado. Por emergirem os gastos reais, o déficit primário
deste ano foi projetado em R$ 170 bilhões (algo na faixa dos 2% do PIB). E a
conta continuará no vermelho no ano que vem (déficit de R$ 139 bilhões). Os
crimes de responsabilidade são avantajados. Se não, o país estaria crescendo e
com inflação baixa. É óbvio.
1 comentários:
TUDO QUE HOUVE ONTEM DE BOM, ESTA SENDO DESTRUÍDO HOJE, POR DESESPERO E MENTIRAS DA GLOBO E PELA BAND, E RECORD , BASTA QUE OS SENHORES TENHAM OUVIDO HOJE. QUERO LHES DIZER E ACREDITO QUE ESSE PAIS VAI VIRAR UM A VENEZUELA, TALVEZ MUITO PIOR. ESSA IMPRENSA CITADA POR ESTES TRÊS ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO, TUDO DE ONTEM FOI MENTIRA . PARA ELES, O POVO NÃO MAIS AGUENTA ASSISTIR ESSE BANDO, SAO TUDO COTANDO AS A VERSAS DA REALIDADE DO NOSSO POVO, NOS DE MANEIRA ALGUMA DEVEMOS COMPACTUAR COM ESSES CRIMINOSOS E MENTIROSOS. EU ACREDITO MUITO NO QUE VEJO AS PESSOAS ESTÃO DETESTANDO POLITICA, NA FRENTE VIVEM COMO CACHORRO E GATO, POR TRÁS AMIGOS, MENTEM FAZEM DE TUDO PARA MOSTRAR O CONTRARIO , O QUE O POVO QUER, QUANTO A ESSE CASAL DA GLOBO, ISSO E CHIFRE HA MUITO TEMPO QUE ESSE VIADO WILLIAM BONNER ESTAR LEVANDO DESSA PUTA, FATIMA BERNARDES, ISSO NÃO VALEM MERDA, E A GLOBO SE ACABANDO POR MOTIVOS DE MENTIRAS E CRIMES, QUANTO A RECORD EU FALO QUE ELA VIVE NO MESMO JEITO DA GLOBO, ELA QUER COLOCAR UM LADRÃO RUSSOMANO COMO GOVERNADOR DE SAO PAULO, ELE E CRIMINOSO TODO MUNDO SABE QUER DESQUALIFICAR, O SENHOR FERNANDO RADDAD PREFEITO DE SAO PAULO E PROFESSOR DA USP, DE SAO PAULO UM SENHOR SIMPLES HONESTO, E INTELECTUAL COMPARANDO, COM ESSE CRIMINOSO E LADRÃO RUSSOMANO , O MUNDO NÃO E DESSA FORMA QUE NOS DEVEMOS TRATAR AS PESSOAS, PORTANTO ACREDITO, QUE DO JEITO QUE VAI AS COISAS ESSE PAIS VAI VIRAR UMA GUERRA.
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