A empresa inaugurou, ontem, em São Gonçalo do Amarante, sua
sétima unidade no País e a primeira no Estado
30/11/2016
Inaugurada na
tarde de ontem, em São Gonçalo do Amarante, a fábrica de rações do Grupo
Matsuda já tem planos de expansão previsto para daqui a cinco anos. Além de
apostar no potencial de crescimento do mercado do Nordeste, sobretudo para as
linhas Pet (cães e gatos), a empresa pretende expandir sua participação no
mercado internacional, por meio do Porto do Pecém.
"A
logística aqui, para exportação, é excelente. E a matéria prima já está aqui na
região. Por isso escolhemos o Ceará", disse Jorge Matsuda, diretor-presidente
do Grupo Matsuda, após a cerimônia de inauguração. Para ele, o Pecém tem
potencial para, nos próximos 30 anos, ser o maior exportador de alimentos do
País, devido à proximidade dos mercados da África, Europa, Caribe e América do
Norte.
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Conforme
o diretor-presidente do Grupo Matsuda, Jorge Matsuda,
o Estado
do Ceará possui logística "excelente para exportação”.
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Segundo o
diretor-presidente da companhia, o potencial do setor do agronegócio do
Nordeste, principalmente na região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e
Bahia), também pesou na decisão de investir na unidade do Ceará, que reduzirá
os custos com transporte da matéria prima das rações e da distribuição dos
produtos industrializados. "Aqui temos milho e soja. E nós sabemos que 20%
dos animais de estimação estão no Nordeste. Então é importante estar presente
aqui para baixar o custo para o consumidor da região".
De acordo com
Leonardo Cerise Junior, diretor da unidade de São Sebastião do Paraíso (MG) da
Matsuda, a ampliação da empresa demandaria um investimento entre R$ 15 milhões
e R$ 20 milhões. A unidade inaugurada ontem, que antes pertencia ao Grupo
Guabi, recebeu um investimento de R$ 20 milhões. "Fizemos várias mudanças,
adquirimos equipamentos novos, fizemos uma transformação na fábrica", ele
diz. A expectativa da empresa é exportar até 30% da produção de rações no
segmento de Pets. Para 2017, no entanto, Cerise diz que o objetivo é investir
na parte comercial. "O plano agora é fazer ela acontecer para depois
pensar na nova planta. Tudo vai depender do ritmo das vendas", diz.
Peixes e
camarões
Além da linha
Pet, a unidade de São Gonçalo também irá produzir rações para peixes e
camarões. "A gente acredita nas variedades de camarão e de peixes, que têm
um potencial muito grande. Nós estamos perto do Amazonas e, daqui, vão rações
para Manaus. Essa unidade vai otimizar e atender bem o potencial dessa
região", disse Jorge Matsuda. Segundo Leonardo Cerise, dependendo da
demanda da região, há a possibilidade da unidade de São Gonçalo do Amarante funcionar
como um Centro de Distribuição (CD). "Temos a linha de suplementos
minerais, a linha de veterinário, a linha de sementes e pastagens. Então ela
funcionaria como um CD, seria um braço da Matsuda na região Nordeste".
Com uma
capacidade de produção de 76 toneladas/hora, a unidade cearense da Matsuda será
responsável por cerca de 20% do potencial da empresa no Brasil, que conta agora
com sete unidades. Líder no setor de sementes para pastagens no País, a Matsuda
está presente em mais de 23 países, entre América do Sul, Central, Europa e
Ásia.
Fotos: Kid
Júnior
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