21 de Fevereiro
de 2018 | Por: Esmael Moraes
O fetiche da
Globo e dos Marinho com a farda vem de longa data. Desde a ditadura militar, em
1964, quando o grupo de comunicação começou a se consolidar no Brasil. Eles têm
fetiche igual ao da “Maria Batalhão”, porém, com uma diferença: as mulheres que
têm forte atração por homens que vestem farda não atentam contra a dignidade
nem contra a vida da pessoa humana.
Dito isto, a
Globo tem sido fundamentalista em favor da militarização do Rio e do país. Jornais,
revistas, tevês, rádios e portais da empresa se esforçam diuturnamente para
convencer a sociedade de que o problema dela agora é segurança pública. (Note o
caríssimo leitor que está vendo um deslocamento de pauta, da corrupção para a
insegurança cujos alvos são os negros e pobres das periferias).
A repentina
mudança de pauta na Globo tem duas razões de ser: 1- ela trabalha com o
exaurimento do tema “corrupção” com a cada vez mais possível prisão do
ex-presidente Lula; e 2- tenta alavancar o moribundo ‘vampiro neoliberalista’,
qual seja, Michel Temer, nome adotado pelos Marinho para uma nova temporada de
“ditadura” sob a bandeira da “segurança pública”.
Resumo da ópera:
a Globo está usando os militares para vitaminar o vampirão nas urnas.
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