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Na metade de abril, aporte de açudes no Ceará em 2018 já é o maior em sete anos



O último recebimento de água expressivo foi em 2011, quando o Estado teve 7,84 bilhões de m³. O valor também já é maior que o do ano passado, que terminou em 1,45 bilhão de m³

17/04/2018 - O aporte dos reservatórios cearenses chegou ao volume de 1,5 bilhão de metros cúbicos e se tornou o maior em sete anos. O último recebimento de água expressivo foi em 2011, quando o Estado teve 7,84 bilhões de m³. O valor também já é maior que o do ano passado, que terminou em 1,45 bilhão de m³. Os números são reflexos da boa recuperação chuvosa deste mês.

Em relação a abril, o aporte mensal também é um dos mais expressivos dos últimos anos. No ano passado, abril terminou com 0,40 bilhão de m³ e, em 2018, antes mesmo do fim do mês, este número já chega a 0,98 bilhão, mais que o dobro. Atualmente, o volume hídrico do Ceará está em 13,25%.
De acordo com a Companhia de Gestão e Recursos Hídricos (Cogerh), boa parte deste acumulado do ano é devido às boas chuvas de abril. No fim de março, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) projetou precipitações expressivas para o mês seguinte e abril vêm atendendo e até superando as expectativas.

Da última quinta-feira, 12, para a sexta-feira, 13, o município de Icapuí, distante 204 km de Fortaleza, registrou a maior chuva do ano do Estado e a história da cidade, um volume de 255 mm.

Aporte diário

Segundo a Cogerh, o dados desta segunda-feira, 16, apontam aporte em 85 açudes. O destaques são para os reservatórios Acarape, Angicos, Aracoiaba, Araras, Arneiroz 2, Ayres de Sousa, Banabuiú, Castanhão, Orós, Edson Queiroz, Frios, Jaburu, Pedras Brancas e Pentecoste. O açude tigres deixou o volume morto.

O total de aporte recebido nesta segunda-feira foi 64,63 milhões de m³. 17 açudes cearenses estão sangrando, sendo o último a registrar sangria o Gamaleira, no município de Itapipoca.

Matheus Facundo | O POVO

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