"A Folha mostra que os assessores enganaram a imprensa
sobre a saúde do presidente Jair Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que
as náuseas e vômito que Bolsonaro teve no sábado, obrigando-o a colocar uma
sonda gástrica, era uma 'reação normal e decorrente da retomada da função
intestinal'. A Folha descobriu que não era uma reação normal. A náusea e vômito
ocorreram porque o intestino delgado parou de funcionar. É o que se chama de
'íleo paralítico'", informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca
Livre
4 DE FEVEREIRO
DE 2019
"A Folha
mostra que os assessores enganaram a imprensa sobre a saúde do presidente Jair
Bolsonaro. Assessores disseram à imprensa que as náuseas e vômito que Bolsonaro
teve no sábado, obrigando-o a colocar uma sonda gástrica, era uma 'reação
normal e decorrente da retomada da função intestinal'. A Folha descobriu que
não era uma reação normal. A náusea e vômito ocorreram porque o intestino
delgado parou de funcionar. É o que se chama de 'íleo paralítico'",
informa o jornalista Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre.
A Folha ouviu especialistas. Abaixo, o relato:
Segundo eles, os
sintomas apresentados por Bolsonaro representam uma piora no estado clínico. Um
deles diz que, no melhor cenário, não era para acontecer. No quinto dia após a
cirurgia, afirma, o paciente deveria estar comendo por boca e evacuando.
Outras hipóteses
explicariam a paralisação do intestino como fístula (abertura de algum ponto
cirúrgico), infecção, efeitos colaterais de medicamentos (antibióticos ou
remédios para dor) ou aderência precoce, ou seja, uma dobra no intestino.
A pior das
hipóteses seria a fístula. Se ocorrer, há risco grande de ter que reoperar e
refazer a bolsa de colostomia.
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