Divulgação
Em campanha para se viabilizar como nome moderado e palatável
para exercer a presidência, enquanto Jair Bolsonaro se consolida como bode na
sala, o vice-presidente Hamilton Mourão marcou uma maratona de entrevistas para
a próxima semana, com veículos como Bloomberg, Wall Street Journal, RTP, The
Economist e Reuters; enquanto isso, o clã Bolsonaro segue refugiado nas redes
sociais e em empresas amigas, como Record e SBT; a guerra entre os dois se
intensifica
2 DE FEVEREIRO
DE 2019
"As
pressões para que o vice-presidente, general Hamilton Mourão, adote postura
mais discreta e silenciosa não surtiram efeito. Só na próxima semana ele dará
entrevista para os seguintes veículos: Bloomberg, Wall Street Journal e RTP
(Rádio e Televisão de Portugal). Na semana seguinte, Mourão falará com a
revista The Economist e com a agência de notícias Reuters. Na quinta (1º), ele
deu entrevista ao jornal El País — em espanhol, língua que, como o inglês, fala
com fluência", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha
de S. Paulo.
"Mourão
tem atendido todos os veículos com gentileza. Ele inclusive mandou instalar uma
sala para os repórteres que cobrem a vice-presidência, com ar-condicionado,
café, água e tomadas para que recarreguem computadores e celulares. A postura é
oposta à do entorno mais próximo de Jair Bolsonaro, que ataca quase diariamente
a mídia crítica ao governo", diz ela.
Ou seja: Mourão segue em campanha para se viabilizar
como nome moderado e palatável para exercer a presidência, enquanto Jair
Bolsonaro se consolida como bode na sala e a guerra entre os dois se
intensifica.
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