O fracasso da política econômica de Paulo Guedes e Jair
Bolsonaro já é visível. Em janeiro e fevereiro, houve uma queda de 5,2% no
número de unidades de itens básicos comprados pelas famílias em relação ao
mesmo período de 2018, aponta pesquisa da consultoria Kantar. Foi a primeira
retração para o período em cinco anos. "Fiquei chocada com o resultado. É
uma queda bem forte que ocorreu em todas as classes sociais e regiões do
País", afirma Giovanna Fisher, diretora da consultoria e responsável pela
pesquisa
14 DE ABRIL DE
2019
Sem dinheiro,
sem crédito, sem esperança no futuro e ameaçados por um desemprego cada vez
maior, os brasileiros deixaram de consumir até itens básicos. "Pressionado
pelo aumento do desemprego e da inflação da comida e também pela queda na
renda, o consumo de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza dentro da
casa dos brasileiros sofreu um baque neste início de ano. Em janeiro e
fevereiro, houve uma queda de 5,2% no número de unidades de itens básicos
comprados pelas famílias em relação ao mesmo período de 2018, aponta pesquisa
da consultoria Kantar. Foi a primeira retração para o período em cinco
anos", informa reportagem publicada pela jornalista Marcia de Chiara, no
jornal Estado de S. Paulo.
"Também
foi a primeira vez desde o início da pesquisa, em 2014, que houve recuo nas
compras de todas as cestas de produtos, com retrações importantes em produtos
básicos e de difícil substituição. Entre os itens que mais contribuíram para a
queda do consumo em unidades das respectivas cestas estão açúcar (alimentos),
papel higiênico (higiene), leite de caixinha (lácteos), detergente em pó
(limpeza) e cerveja (bebidas)", escreve ainda a jornalista.
"Fiquei
chocada com o resultado. É uma queda bem forte que ocorreu em todas as classes
sociais e regiões do País", afirma Giovanna Fisher, diretora da
consultoria e responsável pela pesquisa.
Segundo a
reportagem, a classe C foi a que mais retraiu o consumo. :O que chama também a
atenção nos resultados é que, além de ir menos vezes às compras, a cada ida ao
supermercado o consumidor levou uma quantidade menor de produtos para casa.
Esse movimento traduzido em números significou uma queda de 2,2% na frequência
de compras no bimestre em relação ao ano anterior e redução 5,7% no número de
unidades adquiridas a cada compra", diz Marcia de Chiara.
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