"Em mais uma ação desastrada", diz o texto, Bolsonaro
"invadiu a Petrobrás"; sobre ele ter pedidos os números que
justificaram o reajuste, o texto critica: "essa exigência é uma clara e
inegável intromissão num assunto tipicamente empresarial, a fixação do preço de
um produto. Será o presidente Bolsonaro incapaz de perceber esse fato tão
simples?"
13 DE ABRIL DE
2019
Editorial do
Estado de S.Paulo publicado neste sábado 13 critica duramente o gesto do
presidente Jair Bolsonaro em barrar o reajuste do diesel pela Petrobrás, a fim
de atender a uma exigência dos caminhoneiros, que ameaçavam fazer grave.
"Em mais uma ação desastrada", diz o texto, Bolsonaro "invadiu a
Petrobrás".
O presidente
exigiu dos executivos da empresa a apresentação dos números que justificaram o
reajuste para sua avaliação. "Essa exigência é uma clara e inegável
intromissão num assunto tipicamente empresarial, a fixação do preço de um
produto. Será o presidente Bolsonaro incapaz de perceber esse fato tão
simples?", questiona o veículo.
"Se isso
é a nova política prometida pelo presidente, os próximos anos poderão ser
emocionantes como um filme-desastre", conclui o editorial, que faz
críticas às políticas anteriores dos governos do PT e lembra que, "não por
acaso", a decisão de Bolsonaro "foi apoiada por um deputado petista",
o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS).
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