A decisão do presidente Jair Bolsonaro de se alinhar aos Estados
Unidos e Israel, abrindo um escritório de negócios em Jerusalém, começar a
receber reações contrárias do mundo árabe; embaixadores de países árabes no
Brasil pediram formalmente um reunião com Bolsonaro e com o chanceler Ernesto
Araújo quando a comitiva brasileira voltar da visita à Israel; embaixador
palestino, Ibrahim Alzeben, foi convocado pela Autoridade Palestina depois de
cisão do governo brasileiro; questionado sobre o assunto, Bolsonaro reage com
pouco caso: "é direito deles reclamar"
1 DE ABRIL DE
2019
Após o anúncio
do escritório em Jerusalém, embaixadores de países árabes no Brasil pediram
formalmente um reunião com o presidente Jair Bolsonaro e com o chanceler
Ernesto Araújo quando a comitiva brasileira voltar da visita à Israel. O
embaixador palestino Ibrahim Alzeben foi convocado pela Autoridade Palestina
depois de cisão do governo brasileiro.
Nesta
segunda-feira (1º), Bolsonaro ao comentar a reação de palestinos sobre a
decisão do governo de abrir um escritório comercial do Brasil em Jerusalém.
"É direito deles reclamar", disse Bolsonaro após ser questionado
sobre o tema por jornalistas que acompanham a viagem do presidente a Israel.
"A gente não quer ofender ninguém. Agora, queremos que respeitem a nossa
autonomia", completou.
O gesto
desagradaria palestinos, que reivindicam Jerusalém Oriental como capital do
Estado que pretendem constituir. Israel, por outro lado, considera Jerusalém a
"capital eterna e indivisível" do país.
Em 2017, a
balança comercial com os 22 países que formam a Liga Árabe teve superávit de
US$ 7,1 bilhões para o Brasil.
Jerusalém não é
reconhecida internacionalmente como a capital israelense. No entanto, Estados
Unidos e Guatemala transferiram, no ano passado, suas respectivas
representações diplomáticas, que antes ficavam em Tel Aviv, para a cidade.
Ele foi
questionado nesta segunda se definiria a mudança da embaixada até o fim de seu
mandato. "Bem antes disso será dada a decisão, pode ter certeza",
respondeu.
"Tem o
compromisso, mas meu mandato vai até 2022.E tem que fazer as coisas devagar,
com calma, sem problema. Estou tendo contato com o público também de outras
nações e o que eu quero é que seja respeitada a autonomia de Israel,
obviamente", completou o presidente.
1 comentários:
Ele acha que governará até 2022! kkkkkkkkkkkkkk
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