Reuters | ABr
Fiasco da política econômica do governo Jair Bolsonaro elevou
para 28,4 milhões o número de trabalhadores subutilizados no Brasil no
trimestre encerrado em abril, número recorde na história do país; taxa de
desemprego no período foi de 12,5%, atingindo 13,2 milhões de pessoas; dados do
desemprego e a queda do PIB no primeiro trimestre indicam que o país está
mergulhando numa recessão brutal
31 DE MAIO DE
2019
O fiasco da
política econômica implantada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da
Economia, Paulo Guedes, elevou para 28,4 milhões o número de trabalhadores
subutilizados no Brasil no trimestre encerrado em abril, número recorde da
série histórica iniciada em 2012. Na comparação com o trimestre encerrado em
janeiro, houve crescimento de 3,9%, alcançando um contingente de 1,06 milhão de
pessoas.
Segundo dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no
Brasil no período foi de 12,5%, representando uma alta em comparação aos 12%
registrados no trimestre encerrado em janeiro. Ao todo, cerca de 13,2 milhões
de brasileiros estavam desempregados no período, alta de 4,4% sobre o trimestre
anterior.
O IBGE já havia
divulgado nesta quinta-feira (30) outro dado desalentador da economia ao
apontar que o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,2% no primeiro trimestre
(aqui). A contração foi a primeira registrada desde 2016 e aumenta a incerteza
sobre os rumos da economia.
Segundo o IBGE,
o índice de subutilização passou de 24,2% no trimestre de novembro de 2018 a
janeiro de 2019, para 24,9%. O indicador aponta que 1 em cada 4 brasileiros
está desempregado ou tem sua força de trabalho subutilizada. Já o número de
desalentados no trimestre terminado em abril chegou a 4,9 milhões de
trabalhadores, representando uma alta de 4,2% em um ano e um recorde da série
histórica.
Segundo dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Brasil criou 129,6 mil
postos de trabalhos com carteira assinada em abril. No acumulado entre janeiro
e abril foram criadas 313.835 vagas com carteira assinada, queda de 6,83% em
comparação com o mesmo período de 2018.
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