O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu à revelação
feita pela jornalista Mônica Bergamo sobre o procurador Deltan Dallagnol querer
acelerar ações contra o petista Jaques Wagner. "Minha solidariedade ao
senador Jaques Wagner diante da trama sórdida orquestrada por um
procurador-militante que certamente terá que se explicar no Senado agora. Não
adianta falar em hacker!", escreveu Pimenta
29 de junho de
2019
O deputado
federal Paulo Pimenta reagiu à revelação feita pela jornalista Mônica Bergamo de
que o procurador Deltan Dallagnol demonstrou, em diálogos com colegas da Lava
Jato, em outubro de 2018, que era preciso acelerar ações contra o petista
Jaques Wagner. "Minha solidariedade ao senador Jaques Wagner diante da
trama sórdida orquestrada por um procurador-militante que certamente terá que
se explicar no Senado agora. Não adianta falar em hacker!", escreveu
Pimenta.
Wagner tinha
acabado de se eleger senador pela Bahia e tomaria posse em fevereiro. Para
Deltan, valeria fazer busca e apreensão sobre o político 'por questão
simbólica', segundo informa a
jornalista.
Leia, abaixo, um
trecho da coluna de Mônica Bergamo, em que Deltan, que diz não ser possível
atestar a autenticidade das mensagens, afirma que 'seria bom demais' uma ação
contra Wagner:
Um procurador
identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As
primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e
eles iriam “pedir reconsideração”. “Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca
kkkkk”, escreve Deltan. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan
responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BAs [operações de busca e
apreensão] nele antes [da posse]”. Uma procuradora pondera que o petista já
sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Deltan responde: “Acho que se
tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. E
completa: “Mas temos que ter um caso forte”. Athayde informa que seria “mais
fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Deltan finaliza: “Isso seria
bom demais”.
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