Maior jornal do planeta registra com espanto e ironia o
escândalo do Aerococa: "O presidente Jair Bolsonaro do Brasil prometeu
perseguir implacavelmente os traficantes de drogas. Agora, está duramente
pressionado para explicar como um avião presidencial transportou 39 quilos de
cocaína através do Atlântico durante uma viagem oficial"
27 de junho de
2019
Maior jornal do
planeta registra com espanto e ironia o escândalo do Aerococa: "O
presidente Jair Bolsonaro do Brasil prometeu perseguir implacavelmente os
traficantes de drogas. Agora, está duramente pressionado para explicar como um
avião presidencial transportou 39 quilos de cocaína através do Atlântico
durante uma viagem oficial". A reportagem foi assinada pelo correspondente
do New York Times no Rio de Janeiro, Ernesto Lodoño.
O título da
reportagem é de uma ironia cortante: "White Powder, Red Faces: Cocaine
Cargo Aboard Brazil Presidential Plane" ( "Pó branco, rostos
vermelhos: a carga de cocaína a bordo do avião presidencial do Brasil").
A maneira como o
jornal indexou o assunto é indicativa do estado de espírito a respeito de
Bolsonaro e do escândalo: "bolsonaro-staff-cocaine-bust"
(bolsonaro-equipe-cocaína-apreensão".
Segundo o texto
de Lodoño, “apesar do extraordinário constrangimento extraordinário para o
senhor Bolsonaro, ele exaltou a integridade e o profissionalismo das Forças
Armadas brasileiras (…) e chamou de `inaceitável´ o que aconteceu, prometendo
uma `punição severa´ para o envolvido”.
O jornal ainda
informa que o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues saiu do
avião carregando uma sacola e uma mala de mão, e quando os inspetores do
aeroporto revisaram a sacola, encontraram 37 pacotes de cocaína e nada mais.
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