O jornalista Reinaldo Azevedo escreveu neste sábado (29) sobre
os últimos diálogos revelados pelo The Intercept Brasil e afirmou que
"defender os métodos da força-tarefa e do ex-juiz e suas relações com a
política deixa de ser uma questão de avaliação, gosto ou rigor técnico.
Trata-se de uma questão de caráter"; para Reinaldo "com vergonha na
cara, todos os procuradores da Lava Jato pediriam para sair"
30 de junho de
2019
O jornalista
Reinaldo Azevedo escreveu neste sábado (29) que, "a cada nova informação
que vem a público sobre diálogos travados entre procuradores da Lava Jato — com
a participação de Sergio Moro ou sobre ele —, defender os métodos da
força-tarefa e do ex-juiz e suas relações com a política deixa de ser uma
questão de avaliação, gosto ou rigor técnico. Trata-se de uma questão de
caráter e, vai ficando claro, de condescender ou não com ações criminosas.
Lembrando sempre que a tarefa dos procuradores e do então juiz era… combater o
crime."
Segundo
Reinaldo, a última reportagem publicada neste sábado pelo Intercept Brasil
"traz à luz diálogos verdadeiramente asquerosos dos membros da
força-tarefa. Procuradoras e procuradores tinham clareza absoluta da atuação
indevida de Moro; fazem considerações muito pouco lisonjeiras sobre ela;
admitem por meio de palavras ou da anuência silenciosa 'violação [por Moro] do
sistema acusatório', mas tomam a decisão — QUE TEM DE SER CHAMADA DE POLÍTICA —
de endossar os desatinos do juiz.
Para Reinaldo,
"com vergonha na cara, todos os procuradores da Lava Jato pediriam para
sair".
Brasil 247
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