Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, invocou
a prerrogativa de ministro de Estado e disse que o hackeamento do seu celular
não se trata apenas de um crime contra a privacidade dele, mas "contra a
segurança nacional"; quando juiz, Moro grampeou ilegalmente e divulgou o
conteúdo do áudio de conversa da então presidenta Dilma Rousseff e Lula, sem
autorização do STF, como determina a Constituição
7 DE JUNHO DE
2019
O ministro da
Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, disse nesta sexta-feira (7) durante
visita a Chapecó (SC), que nenhuma informação do celular dele foi subtraída.
Moro, que
quando juiz grampeou ilegalmente e divulgou o conteúdo do áudio de conversa da
então presidenta Dilma Rousseff e Lula sem autorização do Supremo Tribunal
Federal, disse agora que o caso está em investigação e não se trata apenas de
um crime contra a privacidade dele, mas "contra a segurança
nacional".
"A
Polícia Federal está investigando fortemente esses fatos. Mas não houve nenhuma
informação, vamos dizer estratégica, ou algo de maior relevância que tenha
caído nas mãos dos criminosos", concluiu.
O ministro
teve o seu celular hackeado por mais de seis horas e pediu para que a Polícia
Federal investigue o caso.
"Houve
uma clonagem do meu celular, é o que nós levantamos, e que qualquer um pode ter
o celular clonado. Não houve uma captação do conteúdo do dispositivo. Apenas eu
tive que me desfazer da linha porque alguém acabou utilizando a mesma
linha", afirmou.
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