Nesta terça-feira (25), o Supremo Tribunal Federal terá a chance
de se reconectar com a sua missão de defender a Constituição; 2ª Turma deverá
julgar o habeas corpus do ex-presidente Lula, que aponta a parcialidade de
Sérgio Moro, tornada explícita pelas revelações da Vaza Jato
25 de junho de
2019
A Segunda
Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar nesta terça-feira, 25, um
habeas corpus que pode libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No início do
dia, notícia da jornalista Monica Bergamo anunciava que o julgamento do HC de
Lula havia sido adiado para agosto (leia mais no Brasil 247).
No início da
tarde, a defesa do ex-presidente Lula protocolou no STF pedido para que o
habeas corpus fosse julgado. Entre os argumentos apresentados pelos advogados
de Lula, Cristiano Zanin e Valeska Martins, está o fato de o julgamento do HC
já foi iniciado, em dezembro do ano passado, o fato de Lula estar preso já há
443 dias e dele ser um cidadão de 73 anos. Entre outros, estes trÊs aregumentos
asseguram o julgamento do HC de Lula sobre outros itens da pauta de julgamentos
(leia no Brasil 247).
Em carta ao
amigo e ex-chanceler Celso Amorim, Lula perguntou por que o STF receia em
julgar o seu caso. "A pergunta que faço todos os dias aqui onde estou é
uma só: por que tanto medo da verdade? A resposta não interessa apenas a mim,
mas a todos que esperam por Justiça", questiona.
Diante da
repercussão negativa do suposto adiamento, a ministra Cármen Lúcia divulgou no
início da noite uma nota para negar que tenha excluído ou incluído algum item
na pauta de julgamentos desta terça-feira, 25. A ministra argumentou que ela
ainda não é presidente da Turma e não poderia alterar a pauta. E confirmou que
haebas corpus de pessoas presas têm preioridade nos ajulgamentos (leia mais no
Brasil 247).
Nesta
terça-feira, o País e o mundo saberão se o Brasil voltará a ser uma democracia, que garante
direitos aos seus cidadãos, como o de ter um julgamento por um juiz imparcial,
ou se entrará de vez em uma ditadura, com presos políticos e um estado de
exceção seletivo. A resposta será da da pelo Supremo.
1 comentários:
"Nesta terça-feira, o País e o mundo saberão se o Brasil voltará a ser uma democracia, que garante direitos aos seus cidadãos, como o de ter um julgamento por um juiz imparcial, ou se entrará de vez em uma ditadura, com presos políticos e um estado de exceção seletivo. A resposta será da da pelo Supremo."
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