José Cruz/Agência Brasil
A Operação Lava Jato e seu condutor, o ex-juiz Sergio Moro, hoje
ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro serão julgados
pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 25; a ala garantista do STF
pretende usar o julgamento do pedido de habeas corpus da defesa do
ex-presidente Lula para declarar a suspeição de Moro no processo que condenou o
líder popular à prisão
13 DE JUNHO DE
2019
A Operação Lava
Jato e seu condutor, o ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e
Segurança Pública do governo Bolsonaro serão julgados pelo Supremo Tribunal
Federal (STF) no próximo dia 25. A ala garantista do STF pretende usar o
julgamento do pedido de habeas corpus da defesa do ex-presidente Lula para
declarar a suspeição de Moro no processo que condenou o líder popular à prisão.
Os garantistas
que criticam os métodos da Lava Jato e defendem rigorosamente a presunção da
inocência e o respeito estrito às leis tendem a declarar Moro suspeito. As
conversas de Moro com procuradores divulgadas pelo Intercept demonstraram que o
ex-juiz atuou sem isenção no caso do tríplex. Moro extrapolou seu papel de juiz
e instruiu a acusação, o que é ilegal.
Reportagem da Folha de S. Paulo descreve a correlação
de forças no Supremo.
A Segunda Turma
é composta por Gilmar, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia e
Edson Fachin. Os dois primeiros são garantistas clássicos, os dois últimos
usualmente apoiam a ação da Lava Jato, geralmente acompanhados de Celso de
Mello. O ministro Celso de Mello ficou impactado com a revelação das conversas
entre Moro e os procuradores e seu voto poderá ser decisivo.
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