Esq>: Roberto Parizzoti - CUT / Dir.: Rodolfo Buhrer -
Reuters
Sindicalistas ligados aos transportes realizam nesta
quarta-feira (5) uma plenária nacional em Brasília (DF) para organizar a
participação dos trabalhadores na greve geral contra a Reforma da Previdência
no dia 14 de junho; a mobilização dos transportes afeta a economia com um
efeito paralisante sobre o comércio, a indústria, a agricultura e os serviços;
a participação dos trabalhadores do ramo é considerada decisiva para o sucesso
da mobilização
4 DE JUNHO DE
2019
Sindicalistas de
todo o País ligados aos transportes realizam nesta quarta-feira (5) uma
plenária nacional em Brasília (DF) para organizar a participação dos
trabalhadores na greve geral convocado de forma unificada pelas 10 centrais
sindicais brasileiras e movimentos sociais para o próximo 14 de junho. O
protesto será contra a proposta de Reforma da Previdência do governo Jair
Bolsonaro. A greve dos transportes não fica circunscrita ao universo do setor,
afeta a economia globalmente com um efeito paralisante sobre o comércio, a
indústria, a agricultura e os serviços de modo geral. Por isto, a participação
dos trabalhadores e trabalhadoras do ramo é considerada decisiva para o sucesso
da greve geral.
“Podem apostar
que realizaremos uma das maiores greves da nossa história”, afirmou o
presidente da CTB, Adilson Araújo.
Entre outras
categorias, o setor dos transportes compreende motoristas e cobradores de
ônibus urbanos e rodoviários, metroviários, ferroviários, caminhoneiros,
marítimos e aeroviários. A reunião ocorrerá a partir das 13 horas no auditório
Nereu Ramos da Câmara dos Deputados.
Os transportes
ocupam uma posição especial no processo de produção e distribuição das
mercadorias (e no deslocamento daquela que Karl Marx considerava uma mercadoria
especial, a força de trabalho) e, por consequência, também desempenham um papel
estratégico numa greve geral.
Dentre os pontos
da proposta, está o regime de capitalização, em que o trabalhador abre uma
conta individual para fazer uma espécie de poupança e bancar seus benefícios no
futuro. Setores progressistas criticam duramente este alegando que o mesmo
beneficia os bancos e prejudicam trabalhadores mais pobres.
Outro ponto
polêmico são os 40 anos de contribuição para o cidadão ter direito a uma
aposentadoria integral, o que ignora as diferenças de expectativas de vida no
campo e na cidade.
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