As novas revelações do Intercept, desta vez em parceria com a
revista Veja, são, até agora, o ponto culminante nas revelações sobre a
parcialidade e ilegalidades cometidas por Moro na Operação Lava Jato; a
perseguição inclemente a Lula está posta à luz do dia; o ex-presidente tem que
libertado o quando antes, ainda hoje se possível, para que não se aprofunde a
um ponto irreversível o dano causado ao Judiciário brasileiro pela operação de Curitiba
5 de julho de
2019
As novas
revelações do Intercept, desta vez em parceria com a revista Veja, são, até
agora, o ponto culminante nas revelações sobre a parcialidade e ilegalidades
cometidas por Moro na Operação Lava Jato. A perseguição inclemente a Lula está
posta à luz do dia.
O ex-presidente
tem que libertado o quando antes, ainda hoje se possível, para que não se
aprofunde a um ponto irreversível o dano causado ao Judiciário brasileiro pela
operação de Curitiba. É dever de Justiça e humanidade libertar Lula já; não há
razão para manter um senhor de 73 anos preso ilegalmente para que passe o
inverno de Curitiba na cadeia
A partidarização
do Judiciário nos últimos anos fere o Estado Democrático de Direito. É urgente
que se faça Justiça dentro da própria magistratura sejam punidos exemplarmente
os agentes do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal que usaram
o poder de Estado para uma perseguição política sem tréguas.
O volume das
revelações é avassalador. Registra a reportagem Intercept-Veja:
No material que
o Intercept diz ter recebido de uma fonte anônima, há quase 1 milhão de
mensagens, totalizando um arquivo com mais de 30 000 páginas. Só uma pequena
parte havia sido divulgada até agora — e ela foi suficiente para causar uma
enorme polêmica. Em parceria com o site, VEJA realizou o mais completo mergulho
já feito nesse conteúdo. Foram analisadas pela reportagem 649 551 mensagens.
Palavra por palavra, as comunicações examinadas pela equipe são verdadeiras e a
apuração mostra que o caso é ainda mais grave. Moro cometeu, sim,
irregularidades. Fora dos autos (e dentro do Telegram), o atual ministro pediu
à acusação que incluísse provas nos processos que chegariam depois às suas
mãos, mandou acelerar ou retardar operações e fez pressão para que determinadas
delações não andassem. Além disso, revelam os diálogos, comportou-se como chefe
do Ministério Público Federal, posição incompatível com a neutralidade exigida
de um magistrado. Na privacidade dos chats, Moro revisou peças dos procuradores
e até dava bronca neles. “O juiz deve aplicar a lei porque na terra quem manda
é a lei. A justiça só existe no céu”, diz Eros Grau, ex-ministro do Supremo
Tribunal Federal, falando em tese sobre o papel de um magistrado. “Quando o
juiz perde a imparcialidade, deixa de ser juiz.”
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