"A bancada do PT vai voltar ao Conselho Nacional do
Ministério Público para denunciar a improbidade e vai exigir que eles sejam
tratados da maneira que eles devem ser: investigados pelos crimes que tem
cometido contra o Brasil, contra Lula e contra a democracia", afirmou o
líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS)
14 de julho de
2019
"As novas
revelações que foram tornadas públicas neste domingo pela Folha de S. Paulo são
estarrecedoras. Várias pessoas já me procuraram e quase todas elas falam que
ficaram com o estômago embrulhado quando leem as trocas de mensagens entre o
procurador Deltan Dellagnol, outros procuradores, seus familiares. E percebem
de maneira absolutamente cristalina que para eles a Lava Jato é um negócio. Um
grande negócio", afirmou o deputado Paulo Pimenta (RS), líder da bancada
do PT na Câmara, em um vídeo publicado nas redes.
O parlamentar
lembrou que em 2017, ele e o deputado Wadih Damous denunciaram a "farra
das palestras" do então juiz Sergio Moro e do procurador Dallagnol junto
ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
"A bancada
do PT vai voltar ao Conselho Nacional do Ministério Público para denunciar a
improbidade e vai exigir que eles sejam tratados da maneira que eles devem ser:
investigados pelos crimes que tem cometido contra o Brasil, contra Lula e
contra a democracia", advertiu.
"Mas,
infelizmente, aquele era um outro momento e foi considerado que Moro e
Dallagnol, com as suas palestras milionárias estavam cuimprindo a Constituição
porque eram atividades acadêmicas", destacou.
Ainda sobre as
revelações trazidas neste domingo, Pimenta destaca que as mensagens evidenciam
que "tudo gira em torno de como ganhar dinheiro com a Lava Jato".
"A cereja
do bolo do negócio era a prisão do Lula. A Lava Jato só ganhou a repercussão
que ganhou dentro e fora do Brasil quando eles conseguiram ilegalmente prender
o Lula. E, portanto, manter o Lula preso é a garantia do sucesso do
negócio", enfatizou.
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