Foto: Reprodução
"Se o capricho presidencial persistir, o caso Eduardo
Bolsonaro deve chegar ao Supremo, onde há uma súmula antinepotismo, embora
exista a brecha de embaixador ser considerado cargo político. A melhor
alternativa é o Senado, em que candidatos a embaixador são sabatinados, cumprir
sua função republicana e não decidir preocupado com sobrenomes", diz
editorial do jornal
19 de julho de
2019
O jornal O
Globo condena, em editorial, a indicação de Eduardo Bolsonaro como embaixador
nos Estados Unidos e diz que a decisão de Jair Bolsonaro transforma o Brasil
numa monarquia. "A intenção de Bolsonaro de nomear embaixador em
Washington o filho Eduardo, o 03, deputado federal, pode não ter sido levada
muito a sério. Mas a ideia, reprovável em vários sentidos — um deles, devido
aos danos que provocará à imagem do país e da sua diplomacia, historicamente
bem vista —, ganha fôlego, e isso preocupa. Com 130 anos de República, o Brasil
volta à monarquia", aponta o texto.
"Se o
capricho presidencial persistir, o caso Eduardo Bolsonaro deve chegar ao
Supremo, onde há uma súmula antinepotismo, embora exista a brecha de embaixador
ser considerado cargo político. A melhor alternativa é o Senado, em que
candidatos a embaixador são sabatinados, cumprir sua função republicana e não
decidir preocupado com sobrenomes", aponta ainda o editorial.
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