“Eu espero que ele não ocupe a cadeira que deixarei em 2021”,
disse o ministro do Supremo Tribuinal Federal, Marco Aurélio Mello. Ele lembrou
ainda que “Ministério Público no processo é parte e tem que ser tratado como
tal”
19 de julho de
2019
O ministro
Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, quebrou o silêncio em relação
à atuação do ex-juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça. Ele diz que
continua a “indagar o que nós estaríamos a dizer se [Moro] tivesse mantido essa
espécie de diálogo com a outra parte [a defesa dos réus]”. “Ministério Público
no processo é parte e tem que ser tratado como tal”, afirma. “Eu espero que ele
não ocupe a cadeira que deixarei em 2021”, aponta a coluna Painel, da Folha de
S. Paulo.
"Marco
Aurélio deixará o Supremo após Celso de Mello. É dele, portanto, a segunda vaga
na corte para a qual Jair Bolsonaro escolherá um substituto. O ministro, que já
havia dito que Moro não é 'vocacionado' à magistratura, reiterou a crítica.
Para ele, com a divulgação dos diálogos entre o ex-juiz e procuradores, 'a
máscara caiu'”, escreve ainda a jornalista Daniela Lima, editora do Painel.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor