09/07/2019
O ministro da
Justiça Sérgio Moro pediu para sair do cargo “para tratar de assuntos
particulares” entre os dias 15 e 19 de julho.
A licença para
o ex-juiz foi autorizada por despacho presidencial publicado ontem (8) no
Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com
o Estadão, o Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou, por meio de
sua assessoria, que o afastamento de Moro se trata de uma licença não
remunerada prevista em lei.
Há um mês,
Moro é alvo de reportagens do site The Intercept Brasil que mostram como o
então juiz atuava no submundo da Lava Jato. O objetivo político e ideológico do
agora ministro podem anular as sentenças proferidas por ele na 13ª Vara Federal
de Curitiba. Segundo o Datafolha, 58% dos brasileiros concordam com a revisão
das decisões de Moro.
“Por ter
começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem ainda direito a gozar
férias. Então está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990”, informou a assessoria.
Segundo um
auxiliar da pasta, a licença já estava sendo planejada desde que o ministro
assumiu, e não tem a ver com o cenário atual de pressão sobre Moro relacionada
a uma suposta troca de mensagens com procuradores.
Na ausência de
Moro, assume a pasta o número dois do Ministério, Luiz Pontel de Souza.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor