Por Jose Cassio
- 26 de julho de 2019
Sergio Moro
sentiu o golpe.
Após ser chamado
de “chefe de quadrilha” pela OAB e de ter a “prisão preventiva” pedida por Ciro
Gomes, o ex-juiz de Curitiba parece que finalmente caiu na real.
A
interlocutores, segundo o jornal Valor Econômico, disse que se surpreendeu com
a repercussão da portaria 666, publicada nesta sexta, 26, no Diário Oficial de
União, que trata sobre “impedimento de ingresso [no Brasil], repatriação e
deportação sumária de pessoa perigosa”.
Afirmou que o
texto não se aplica ao jornalista americano Glenn Greenwald, editor do The
Intercept Brasil, que vem revelando uma série de vazamentos comprometedores
sobre a Lava Jato.
Não é só a
oposição e a OAB que estão surpresos com os desmandos do ministro da Justiça.
No STF é notório o incômodo com as informações que vêm à tona todos os dias.
A própria
Polícia Federal começa a dar sinais de que vai evitar o ‘abraço de afogados’.
Depois de
desdizer Moro com relação ao destino das mensagens apreendidas com hackers, o
ministro teve de ouvir do presidente da Associação de Delegados da Polícia
Federal (ADPF), Edvandir Paiva, que deveria “manter um distanciamento maior” do
caso, já que é um dos alvos da invasão de celular.
“O ideal seria
aguardar a investigação terminar e o sigilo ser levantado pelo juiz da causa,
que não é ele”, afirmou Edvandir Paiva.
Sem o aparato da
PF, fustigado pela oposição e boa parte da opinião pública, e sem respaldo do
STF, Moro dá sinais de que caminha para se tornar um morto-vivo.
Resta saber duas
coisas: quando a Globo vai pular fora de vez e a data do enterro.
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