Por Kiko
Nogueira - 7 de agosto de 2019
O STF revogou,
por 10 votos a 1, a transferência de Lula para o presídio de Tremembé, no
interior de São Paulo.
Os ministros
decidiram manter o ex-presidente na carceragem da PF em Curitiba até que a
corte julgue a ação que questiona a imparcialidade de Sergio Moro no processo
do triplex.
Relator da
Lava Jato, Edson (Aha, uhu) Fachin foi o primeiro a votar a favor da suspensão.
Os demais o seguiram.
Apenas o
ministro Marco Aurélio Mello votou contra, entendendo que caberia ao TRF-4 o
assunto.
A vingança
vagabunda da República de Curitiba provocou reações na Câmara dos Deputados.
A ideia era,
sim, pôr a vida de Lula EM RISCO. Humilhá-lo enjaulando-o num presídio onde
está Nardoni, os irmãos Cravinhos et caterva.
Rodrigo Maia
(DEM-RJ), parlamentares do centrão e do PSDB, além dos políticos da esquerda,
foram a Toffoli contra a arbitrariedade.
No plenário, o
deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) destacou que Lula é “um ex-chefe de Estado
e merecia um outro tratamento”.
É uma derrota
da Lava Jato, que procurava, com a manobra, atiçar os cachorros bolsonaristas
sobre o Supremo e mudar de assunto no momento em que está nas cordas.
O Supremo
indica que o Brasil não pode ficar refém da República de Curitiba.
Para Lula, é
uma inflexão importante no humor do Supremo. Dallagnol não pode tudo.
Cada minuto
que Lula passa na cadeia é um escárnio e uma afronta ao Estado de Direito.
A vitória real
será quando ele estiver solto. E passou da hora.
O 10 a 1
sinaliza que o Supremo entendeu que o fascismo não vai parar em Lula.
Chega. Basta.
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