(Foto: Reuters)
A desmoralização de Jair Bolsonaro não para de aumentar. O Papa
Francisco manifestou sua indignação com o desmatamento na Amazônia. De acordo
com o jornal italiano La Stampa, o Pontífice acredita que é papel dos líderes
mundiais salvar a floresta. Junto com os oceanos, a Amazônia "contribui
determinantemente para a sobrevivência do planeta", afirmou
22 de agosto de
2019
A desmoralização
de Jair Bolsonaro não para de aumentar. O Papa Francisco manifestou sua
indignação com o desmatamento na Amazônia. De acordo com o jornal italiano La
Stampa, o Papa Francisco acredita que é papel dos líderes mundiais salvar a
floresta, que abrange nove países da América do Sul. De acordo com o Pontífice,
a bioma "é um lugar representativo e decisivo".
"Junto com
os oceanos, contribui determinantemente para a sobrevivência do planeta",
recordou o Papa, que convocou para outubro um sínodo de bispos sobre esse tema
no Vaticano.
Soment em junho
deste ano, foram destruídos 920,2 km² de floresta na Amazônia, um aumento de
88% em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sistema de
Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), serviço de alerta sobre o
desmatamento e a degradação florestal na Amazônia Legal. De abril a junho,
houve o desmatamento de 1.907,1 km². Em 2018, foram registrados 1.528,2 km² no
mesmo período, ou seja, houve um crescimento de 24,8%.
O Papa convidou
os líderes políticos a eliminarem “os próprios conluios e corrupções” para que
se concentrem nesses temas. "Devem ser assumidas responsabilidades
concretas, por exemplo, sobre o tema das minas ao ar livre, que envenenam a
água provocando tantas doenças”, afirmou Francisco,
A revista The
Economist pediu um boicote à carne e à soja do Brasil, contra o desmatamento
ilegal. A Alemanha congelou um financiamento de R$ 155 milhões para projetos de
preservação da Amazônia e a Noguega anunciou a suspensão de uma cifra superior
a R$ 130 milhões.
O presidente da
Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), o goiano Marcello Brito, CEO da
Agropalma, também prevê prejuízos para a economia brasileira. Questionado pelo
Valor se "é questão de tempo que parem de comprar do Brasil", o
presidente da Abag foi taxativo: "É questão de tempo".
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