(Foto: Reuters | ABr)
A economia brasileira registrou retração de 0,13% entre abril e
junho deste ano na comparação com o primeiro trimestre. É o que aponta o Índice
de Atividade Econômica (IBC-Br), uma prévia do PIB, divulgado pelo Banco
Central. Com dois trimestres seguidos de tombo do PIB, o Brasil já entrou em
recessão técnica. Cenário de estagnação econômica do País acontece desde 2015,
quando os golpistas passaram a paralisar a economia para derrubar Dilma.
12 de agosto de 2019
A economia
brasileira registrou retração de 0,13% entre abril e junho deste ano na
comparação com o primeiro trimestre. É o que aponta o Índice de Atividade
Econômica (IBC-Br), uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto
(PIB), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (12). Com dois
trimestres seguidos de tombo do PIB, o Brasil já entrou em recessão técnica. O
nível de atividade já havia recuado 0,2% nos três primeiros meses deste ano,
contra o último trimestre do ano passado.
O cenário de
estagnação econômica do País acontece desde 2015, no segundo mandato da então
presidente Dilma Rousseff. Os golpistas passaram a paralisar a economia nacional
para derrubá-la. O PIB brasileiro recuou 3,55% naquele ano, 3,30% em 2016, no
governo Michel Temer, rastejou com crescimento de 1,06% em 2017 e 1,12% em 2018
e agora está oficialmente em recessão.
De acordo com o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na recessão técnica é
considerada a possibilidade de recuperação no curto prazo. Mas o fato é que os
indicadores não são bons. O setor de serviços, por exemplo, registrou queda de
0,6% no segundo trimestre. A produção industrial teve queda de 0,7% e as vendas
do comércio caíram 0,3%.
As projeções de
expansão do PIB brasileiro continuam abaixo de 1%. Segundo estimativas
oficiais, também não existem indicativos de que 2020 será ano de recuperação,
até porque a geração de empregos é um dos últimos fatores da reagir numa crise.
Primeiro o governo arrecada, depois investe e gera empregos. O problema, no
entanto, é que, além de falta de proposta para o aumento de nível de consumo e
da retomada do crescimento, está em vigor a PEC do Teto dos Gastos, que congela
investimento, e a gestão de Bolsonaro deixa para o setor privada a
responsabilidade para o crescimento, um mito que não deu certo em canto algum
do mundo.
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