(Foto: STF | Reprodução)
As revelações da Vaza Jato da manhã desta quinta-feira esclarecem
como uma capa da Revista Veja de agosto de 2016, de alto impacto, foi na
verdade uma arma na trama Dallagnol-Moro para intimidarem o STF e manter a
Operação Lava Jato como uma operação à margem dos controles do Estado
brasileiro; a capa, com o título "Empreiteira delata ministro do
Supremo", foi a sequência natural de uma articulação de Dallagnol que
agora vem a público
1 de agosto de
2019
As revelações da
Vaza Jato da manhã desta quinta-feira esclarecem como uma capa da Revista Veja
de agosto de 2016, de alto impacto, foi na verdade uma arma na trama
Dallagnol-Moro para intimidarem o STF e manter a Operação Lava Jato como uma
operação à margem dos controles do Estado brasileiro. A capa, com o título
"Empreiteira delata ministro do Supremo", foi a sequência natural de
uma articulação de Dallagnol que agora vem a público
Deltan Dallagnol
violou a Constituição e a lei ao incentivar colegas em Brasília (DF) e em
Curitiba (PR) a investigar o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli
sigilosamente em 2016. Naquele ano o atual presidente da Corte era visto pela
operação como um adversário disposto a frear seu avanço.
De acordo com a reportagem,
feita em parceria com o jonral Folha de S.Paulo, Dallagnol buscou informações
sobre as finanças pessoais de Toffoli e sua mulher, além de evidências que
ligassem os dois a empreiteiras envolvidas com a corrupção na Petrobrás.
A sequência das
mensagens, que desaguam na capa de Veja, de 20 de agosto daquele ano, é
demolidora contra Dallagnol e a Lava Jato e foi descrita com precisão pelo
jornalista Reinaldo Azevedo:
"No dia 13
de junho de 2016, [Dallagnol] travou o seguinte diálogo no 'Grupo Acordo OAS',
no Telegram:
Deltan Dallagnol
– 22:36:58 – Caros, a OAS trouxe a questão do apto do Toffoli?
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor