(Foto: ABr | STF)
Em conversas privadas com outros procuradores, o chefe da Lava
Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, fez críticas ácidas ao ministro Gilmar
Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que criticou as "10 medidas contra a
corrupção". Segundo Deltan, que pretendia derrubar o ministro, Gilmar
seria um "brocha institucional"
8 de agosto de
2019
"Procuradores
da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba viram o resultado do primeiro turno da
eleição de 2018, que marcou expressiva renovação do Senado, como uma
oportunidade para tentar articular o impeachment do ministro Gilmar Mendes, do
STF", aponta a nova reportagem do Uol, em parceria com o Intercept,
assinada pelos jonralistas Gabriel Sabóia, Igor Mello, Silvia Ribeiro e Paula
Bianchi. "Como forma de desgastar Gilmar, também foi cogitado negociar com
senadores a convocação do ministro, para que levasse um 'puxão de orelha'
público dos parlamentares", aponta o texto.
O chefe da Lava
Jato, Deltan Dallagnol, também chegou a fazer críticas ácidas ao ministro
Gilmar, nos grupos de procuradores. Em 10 de junho do ano passado, numa
entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", Gilmar afirmava que no
projeto das "10 medidas contra a corrupção", apadrinhado por
Dallagnol, havia iniciativas "completamente nazifascistas". E
emendava: "É coisa de tarado institucional".
"No chat
Filhos do Januário 2, Deltan rebateu aos colegas às 12h59: Vou responder
dizendo que Gilmar é um brocha institucional", aponta a reportagem do Uol.
Nos debates entre os procuradores, eles passaram a debater o impeachment de
Gilmar – medida que foi endossada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP),
aliado da Lava Jato.
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