Ministro Gilmar Mendes reagiu duramente à divulgação, pelo The
Intercept e El País, de que Deltan Dallagnol, Roberson Pozzobon e demais
procuradores da Lava Jato planejaram investigação ilegal contra ele na Suíça;
"Eu não me espantaria se não tivessem tentado forjar alguma cartáo de
crédito internacional em meu nome. Eles estão no mesmo patamar dos criminosos
que dizem investigar", disse Gilmar ao jornalista Ricardo Noblat
6 de agosto de
2019
O ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, reagiu duramente à divulgação,
feita nesta nesta terça-feira, 6, pelo The Intercept e El País, de que
procuradores da Lava Jato planejaram investigação ilegal contra ele na Suíça.
Em declaração ao
jornalista Ricardo Noblat, Gilmar comparou Deltan Dallagnol e demais
procuradores da força tarefa de Curitiba a "bandidos que dizem
investigar".
"Eu não me
espantaria se não tivessem tentado forjar alguma cartáo de crédito
internacional em meu nome. Eles estão no mesmo patamar dos criminosos que dizem
investigar", disse Gilmar Mendes.
De acordo com a
reportagem do Intercept e El País a partir de mensagens de um grupo do
Telegram, liderados por Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa,
procuradores e assistentes fizeram um esforço de coleta de dados e informações
sobre o ministro Gilmar Mendes, com o objetivo de pedir sua suspeição e até seu
impeachment.
Os procuradores
suspeitavam que Gilmar Mendes, por ter concedido dois habeas corpusem favor do
ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, operador de propinas
do PSDB, aparecesse como beneficiário de contas e cartões que Preto mantinha na
Suíça, um material que já estava sob escrutínio dos investigadores do país
europeu.
“Vai que tem um
para o Gilmar…hehehe”, diz o procurador Roberson Pozzobon no grupo, em
referência aos cartões do investigado ligado aos tucanos. A possibilidade de
apurar dados a respeito de um ministro do Supremo sem quereré tratada com
ironia. “vc estara investigando ministro do supremo, robinho.. nao pode”,
responde o procurador Athayde Ribeiro da Costa. “Ahhhaha”, escreve Pozzobon.
“Não que estejamos procurando”, ironiza ele. “Mas vaaaai que”.
Dallagnol então
reforça, na sequência, que o pedido à Suíça deveria ter um enfoque mais
específico: “hummm acho que vale falar com os suíços sobre estratégia e eventualmente
aditar pra pedir esse cartão em específico e outros vinculados à mesma conta”,
escreve. “Talvez vejam lá como algo separado da conta e por isso não veio"
(...) "Afinal diz respeito a OUTRA pessoa”.
Blog do Noblat
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@BlogdoNoblat
"Eu não me espantaria se não tivessem
tentado forjar alguma cartáo de crédito internacional em meu nome", disse
a este blog, há pouco, o ministro Gilmar Mendes. "Eles estão no mesmo
patamar dos criminosos que dizem investigar".
Brasil 247
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