POR FERNANDO
BRITO · 03/08/2019
Luís Roberto
Barroso, o pavão nem tão misterioso do STF, deu declarações numa palestra para
a Associação Comercial de São José dos Campos, de que está surpreso com “a
quantidade de gente que está eufórica com os hackeadores, celebrando o crime”.
Para ele, “há
mais fofoca do que fatos relevantes, apesar do esforço de se maximizarem esses
fatos”, falando das revelações dos diálogos tornados públicos pela “Vaza Jato”.
Para Barroso,
portanto, fora das funções e estrutura da estrutura do Estado, violar a lei e
invadir os sigilos pessoais é crime. Mas fazer o mesmo dentro da estrutura
estatal é apenas “fofoca”, nas quais se quer “maximizar os fatos”.
Na ânsia de
servir, deixa de lado os fatos que. já certo, amanhã teria de observar como
juiz e dá absolvição liminar aos abusos que estão sendo revelados.
“Fofoca”, diz.
O ministro, que
se esmerou em organizar “encontro reservado” num convescote com Sergio Moro e
Deltan Dallagnol , não perde chance em exibir sua disponibilidade para ser o
novo “we trust” do bolsonarismo , pondo seu penacho acima da da cabeleira de
Luiz Fux e da calva de Alexandre de Moraes que, ao menos, reagiram à
possibilidade de serem meros homologadores da pretensão do ex-juiz em apagar
provas.
Barroso não vai
mais além disso: o de ser um exibicionista que desfila sua disponibilidade em
acasalar-se com o obscurantismo.
Vai ser o último
dos moicanos da Lava Jato.
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