(Foto: Divulgação/PRPR | Ricardo Stuckert)
O procurador da Lava Jato Januário Paludo ironizou a
possibilidade de Lula ir ao enterro de Vavá, irmão dele falecido em janeiro por
causa de um câncer. É o que aponta a nova revelação do Intercept Brasil, em
parceria com o Uol. "Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem
como", diz o procurador Antônio Carlos Welter no Telegram. Paludo
responde: "O safado só queria passear e o Welter com pena"
27 de agosto de
2019
O procurador da
Operação Lava Jato Januário Paludo ironizou a possibilidade de o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ir ao enterro do irmão Vavá, que faleceu em 29 de
janeiro deste ano por causa de um câncer. É o que apontam as novas revelações do
site Intercept Brasil, em parceria com o Uol.
No chat pelo
aplicativo Telegram, Antônio Carlos Welter diz acreditar que Lula tinha o
direito de ir ao enterro do irmão. "Eu acho que ele tem direito a ir. Mas
não tem como". Januário Paludo responde: "O safado só queria passear
e o Welter com pena".
Em janeiro deste
ano, o procurador Athayde Ribeiro Costa compartilha no grupo Filhos do Januário
3 a notícia de que Vavá havia morrido e demonstra a má vontade da operação em
deixar Lula ir ao sepultamento. "Ele vai pedir para ir ao enterro. Se for,
será um tumulto imenso", diz.
Athayde Ribeiro
Costa pondera que negar o direito de o ex-presidente ir ao enterro daria uma
repercussão negativa: "Mas se nao for, vai ser uma gritaria. e um prato
cheio para o caso da ONU [Organização das Nações Unidas]", afirma em
referência à manifestação que a defesa de Lula apresentaria dias depois ao
Comitê de Direitos Humanos do órgão.
O procurador
Orlando Martello diz achar "uma temeridade ele sair". "Não é um
preso comum. Vai acontecer o q aconteceu na prisão", continua. "A
militância vai abraçá-lo e não o deixaram voltar. Se houver insistência em
trazê-lo de volta , vai dar ruim!!", complementa.
O procurador
Diogo Castor diz que "todos presos em regime fechado tem este
direito", e Orlando Martello retoma o argumento do risco à segurança:
"3, 4, 10 agentes não o trarão de volta. Aí q mora o perigo caso insistam
em fazer cumprir a lei".
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