(Foto: Câmara dos Deputados | ABr)
"Vazamento de informações sigilosas da receita federal é
crime. Quando o crime é praticado por auditores da receita e procuradores
federais é crime qualificado. Quando reúnem 3 ou mais para praticar um crime é
formação de quadrilha. CPI já para esclarecer a Vaza Jato!!", defender o
líder do PT na Câmara
18 de agosto
de 2019
O deputado
federal Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, defende CPI para apurar as
informações vazadas pelo site The Intercept sobre a Lava Jato, que publicou
novo capítulo neste domingo 18 em parceria com a Folha de S.Paulo.
De acordo com
as novas mensagens reveladas, integrantes da força-tarefa recebiam dados
sigilosos da Receita Federal por meio de aplicativos de mensagens, sem
autorização judicial. Dados foram vazados por auditor da Receita até mesmo sem
haver suspeita de ilegalidade.
"Vazamento
de informações sigilosas da receita federal é crime. Quando o crime é praticado
por auditores da receita e procuradores federais é crime qualificado. Quando
reúnem 3 ou mais para praticar um crime é formação de quadrilha. CPI já para
esclarecer a Vaza Jato!!", apontou Pimenta.
Os pedidos
eram feitos ao então auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiava a área de
inteligência da Receita em Curitiba. Hoje ele é chefe do Coaf, colocado no
cargo por Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Bolsonaro.
"A relação entre Leonel e a força-tarefa
era tão próxima que eles pediram para o auditor informações sigilosas de
contribuintes até mesmo para verificar hipóteses sem indícios mínimos. A Lava
Jato, como o Intercept mostrou em parceria com o El País, já se movimentou
contra seus inimigos declarados motivada apenas por boatos", diz trecho da
reportagem.
Em uma das
mensagens enviadas ao chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, Leonel revela
ter sido questionado por seu superior sobre o repasse de informações sigilosas.
"Ele quis saber pq fiz etc e se tinha passado está inf a vcs ... Disse q
NUNCA passei pois não tem origem ilícita suspeita !!! Por favor delete este
assunto por enquanto".
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