(Foto: Pedro de Oliveira/ ALEP)
O questionamento à ação ilegal do procurador Deltan Dallagnol à
frente da Operação Lava Jato elevou-se ao ponto de tornar insustentável a sua
continuidade na função
14 de agosto
de 2019
O
questionamento à ação ilegal do procurador Deltan Dallagnol à frente da
Operação Lava Jato elevou-se ao ponto de tornar insustentável a sua
continuidade na função. Multiplicam-se
as ações no Ministério Público Federal e no STF (Supremo Tribunal Federal) que
questionam a conduta do chefe da força-tarefa da Lava Jato do Paraná.
A essas ações
acrescenta-se a cobrança pública da procuradora-geral da República, Raquel
Dodge, nesta terça-feira (13), para que
os integrantes da instituição atuem “dentro dos marcos da legalidade”, numa
alusão a Dallagnol e seus colegas da Lava Jato.
Reportagem dos
jornalistas Reynaldo Turollo Jr. e Thais Arbex informa que a pedido de dois
conselheiros do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), um procedimento
contra Deltan, levado ao órgão por causa das mensagens de Telegram publicadas
pelo The Intercept Brasil, foi desarquivado nesta terça (13) e voltará a
tramitar.
Os
questionamentos à conduta ilegal de Deltan cresceram depois do vazamento de
mensagens trocadas por membros da Lava Jato e obtidas pelo Intercept.
Essas
mensagens demonstraram a colaboração de procuradores com o ex-juiz Sergio Moro,
numa conduta que violou a imparcialidade dos processos, investigações informais
de ministros do STF (o que é proibido para representantes da primeira
instância) e um plano de negócios e palestras de Deltan para lucrar com a fama
da Laja Jato.
O CNMP
(Conselho Nacional do Ministério Público reabriu a apuração sobre Deltan e vai
julgá-lo.)
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