01/09/2019 - O
presidente Jair Bolsonaro resolveu bater em “dose dupla” neste sábado (31) em
seus novos desafetos e futuros concorrentes políticos. Para Bolsonaro, o
governador de São Paulo, João Doria (PSDB), está “morto” para a disputa das
eleições presidenciais de 2022. Também
na opinião de Bolsonaro, o ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), André
Mendonça, é mais “supremável” que o ministro da Justiça Sergio Moro.
As declarações
foram dadas por Bolsonaro neste sábado (31) durante conversa de 1h30 com um
grupo de jornalistas no Quartel-General do Exército, em Brasília.
A relação
entre o presidente e o ministro está desgastada, com recentes episódios envolvendo
a tentativa de interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, subordinada a
Moro, e no Coaf Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão que
tinha um aliado do ministro no comando.
Os jornalistas
foram convidados por Bolsonaro a participar de um almoço, organizado por
militares. Não foram permitidos gravadores nem a entrada de telefones
celulares. Ao final do almoço, Bolsonaro sentou à mesa com os jornalistas
presentes para conversar.
Descontraído,
Bolsonaro comentou um eventual indicação de Moro a uma vaga no STF (Supremo
Tribunal Federal). Segundo ele, isso vai depender do “dia a dia” e de como o
Senado avaliaria o ministro em uma sabatina.
“Não me
comprometi com o Moro no STF. Durante a campanha, o que eu prometi foi alguém
do perfil do Moro”, disse.
O presidente
disse então que o ministro da AGU é
“terrivelmente supremável”. Bolsonaro defende um ministro evangélico para a
Corte Suprema, o que descarta o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio
Moro.
Na conversa,
Bolsonaro também falou sobre a corrida presidencial de 2022. Para ele, Doria
está morto como candidato na próxima eleição. Na opinião, o tucano não tem
chances na disputa. “Não dá para forçar ser quem você não é.”
Com
informações da Folha de São Paulo
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