"Esse é o custo da campanha publicitária que será veiculada
no exterior, uma tentativa de melhorar a imagem do país lá fora. Essa
estratégia nunca deu certo. Para recuperar sua imagem, o país precisa mudar de
verdade, profundamente", diz a jornalista, sobre a campanha publicitária
que será feita fora do Brasil para dizer que o país preserva a Amazônia – o que
contraria a política de Jair Bolsonaro
21 de setembro
de 2019
A jornalista
Miriam Leitão denuncia que Jair Bolsonaro irá rasgar dinheiro público para
tentar mudar sua imagem e a de seu governo. "O governo vai rasgar R$ 40
milhões. Esse é o custo da campanha publicitária que será veiculada no
exterior, uma tentativa de melhorar a imagem do país lá fora. Essa estratégia
nunca deu certo. Para recuperar sua imagem, o país precisa mudar de verdade,
profundamente", diz ela, em coluna publicada no Globo,
"A ideia de
que uma propaganda vai alterar a visão do mundo jamais fez sentido. A campanha
“Brazil by Brazil” será veiculada às vésperas da Assembleia Geral da ONU, dia
24, que terá o discurso do presidente Jair Bolsonaro em sua abertura. A imagem
do país foi desgastada pela atuação do governo na questão ambiental. A
propaganda será exibida nas redes sociais e em aeroportos e estações de metrô
de Nova York e capitais europeias, por exemplo. A estratégia não é nova. Na
época da ditadura, o governo fez campanha para dizer que não havia tortura no
Brasil. Não funcionou. Havia tortura, e a informação continuou a circular. O
mundo agora é muito mais conectado que nos anos 1970", afirma a
jornalista.
Miriam apoiou o
golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que dignificava a presidência da
República e era apoiada internacionalmente, e a prisão do ex-presidente Lula,
que foi o líder brasileiro mais cortejado no exterior em toda a história do
Brasil. O resultado foi a ascensão do neofascismo, representado por Jair
Bolsonaro, e a destruição da imagem do País.
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