19/09/2019
Atendendo ao
convite da Câmara dos Vereadores de São Gonçalo do Amarante e dando sequência
ao permanente diálogo às comunidades vizinhas, a Companhia Siderúrgica do Pecém
(CSP) participou de uma audiência pública, nesta quinta-feira (19 de setembro),
na própria Câmara Municipal sobre questões ambientais da região. O gerente geral
de Relações Institucionais, Comunicação e Relações com Comunidades, Ricardo
Parente, e o coordenador de Meio Ambiente, Leonardo Veloso, contribuíram com a
conversa, esclarecendo dúvidas e apresentando as tecnologias, investimentos e
resultados ambientais da siderúrgica.
“Não existe
desenvolvimento sem planejamento e tem que ser construído coletivamente. Por
isso, nós acreditamos no diálogo pelos entes Público, Privado e comunidade.
Desde novembro de 2009, temos conversado com a população, para mostrar todos os
nossos dados, as informações e avaliar juntos o que pode ser mitigado”,
destacou Ricardo Parente.
Sustentabilidade
para além da legislação
A CSP tem o
diferencial de já ter nascido com as melhores tecnologias ambientais. Além
disso, investe cada vez mais em equipamentos de alta eficiência para controle
de emissões atmosféricas, lançamento de efluentes e gerenciamento de resíduos.
Desde 2013, três anos antes do início da operação da siderúrgica, a CSP
monitora a qualidade do ar na região seguindo as normas utilizadas,
reconhecidas e validadas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente
(Semace). Os números mostram que os índices da CSP estão todos abaixo do que é
permitido pela legislação ambiental e também que não há variação significa
(menos de 1%) entre o antes e o após a CSP começar a operar.
Além das
estações de monitoramento instaladas pela CSP na região, a Semace também
manteve no distrito da Parada, pelas últimas quatro semanas, uma estação de
monitoramento móvel medido a qualidade do ar na região. Os dados ficaram
disponíveis no site do órgão, disponível a toda a sociedade, e também
confirmaram que os índices estão abaixo do que é permitido pela legislação
ambiental.
Rigorosos
controles
Além desses
resultados, a CSP investe em controle para além das legislações. Por exemplo,
implementou uma “barreira verde” no entorno do Pátio de Matérias-primas. Esse
cinturão é formado por árvores de espécies nativas, com altura entre 15 e 20
metros. O cinturão atua como uma barreira, reduzindo a velocidade do vento e
absorvendo poluentes do ar.
Outro ponto é a
aplicação de um produto que evita a dispersão de particulado. “Desde o início
de 2019, a CSP começou a aplicar polímeros nas pilhas de matérias-primas. Esse
produto faz com que crie uma barreira nos materiais, evitando com que o vento
propague essas partículas pelo ar”, ressalta o coordenador de Meio Ambiente da
CSP, Leonardo Veloso.
Atualmente, a
CSP conta com 55 sistemas de controle de emissões atmosféricas para preservar o
meio ambiente e garantir eficiência para controle de emissões. São eles: 41
filtros de mangas (que realizam o despoeiramento); 5 controles de combustão, 4
precipitadores eletrostáticos (que também ajudam no despoeiramento), 1 lavador
de gases, 1 torre de extinção do coque e três sistemas de aspersão de água nos
pátios.
CSP
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