"É patológica a compulsão de Bolsonaro pelas ditaduras e
sua admiração ilimitada pelos regimes tirânicos, como o de Pinochet", diz
a jornalista Miriam Leitão, do Globo, que considerou desumana a fala de Jair
Bolsonaro em que ele exaltou o assassinato do pai de Michelle Bachelet,
ex-presidente do Chile
5 de setembro
de 2019
A jornalista
Miriam Leitão, colunista do Globo, criticou duramente o ataque vil que Jair
Bolsonaro perpetrou contra a ex-presidente chilena Michelle Bachelet, ao
exaltar o assassinato de seu pai, que foi torturado e morto pela ditadura de
Augusto Pinochet. "É patológica a compulsão de Bolsonaro pelas ditaduras e
sua admiração ilimitada pelos regimes tirânicos, como o de Pinochet. É doentio
seu prazer em ferir pessoas atingidas pelos crimes das ditaduras
latino-americanas, como fez com o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz",
disse ela, em sua coluna.
"Mentir
sobre o passado do Chile, ou do Brasil, na política ou na economia, não
alterará a história real. Tentar apropriar para uma ideologia de
extrema-direita os símbolos nacionais não dará certo agora, como não deu no
passado. Os amigos e auxiliares que tenham qualquer influência sobre ele deveriam
aconselhá-lo. O que ele falou sobre Michelle Bachelet jamais poderia ter sido
dito. É sobretudo desumano", afirma ainda Miriam.
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