(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
O novo capítulo da Vaza Jato também demonstra que os
procuradores da Lava Jato sabiam que cometiam ilegalidades. Embora um deles
tenha alertado para a ilegalidade do grampo feito por Moro na então presidente
Dilma Rousseff, Deltan Dallagnol afirmou que "a questão jurídica é
filigrana diante do contexto maior que é político"
8 de setembro de
2019
Os procuradores
da Lava Jato estavam dispostos a cometer ilegalidades para impedir a posse do
ex-presidente Lula e criar condições políticas para o golpe contra a
ex-presidente Dilma Rousseff – o que acabou permtindo a ascensão do neofascismo
representado por Jair Bolsonaro. É o que demonstra um trecho da reportagem da
Folha em parceria com o Intercept neste domingo, Nela fica claro, que a
divulgação do grampo ilegal entre os ex-presidentes Lula e Dilma era ilegal.
Confira abaixo:
Para Andrey
Borges de Mendonça, seria difícil defender a divulgação da conversa de Dilma
por causa do horário em que ocorrera, mas a maioria discordou. "O moro
recebeu relatório complementar e o incorporou", disse Carlos Fernando.
"Nesta altura, filigranas não vão convencer ninguém."
Deltan entrou
tarde na discussão e se alinhou com Carlos Fernando. "Andrey No mundo
jurídico concordo com Vc, é relevante", disse. "Mas a questão
jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político"
Mendonça disse
concordar com o chefe da força-tarefa, mas insistiu. "Isso tera q ser
enfrentado muito em breve no mundo juridico", escreveu. "O estrago
porem esta feito. E mto bem feito". Era tarde, e os outros integrantes do
grupo não se manifestaram mais sobre o assunto.
Brasil 247
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