Com apoio do coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, a
procuradora Thaméa Danelon, cotada pelo PGR Augusto Aras para coordenar a Lava
Jato em Brasília, aceitou em 2017 pedido do advogado do setor privado Modesto
Carvalhosa para redigir uma minuta que pedia o impeachment do ministro do STF
Gilmar Mendes. "Sensacional. Apoiadíssima. Se quiser, podemos olhar depois
de você redigir", disse Deltan
16 de setembro
de 2019
Procuradores da
força-tarefa da Lava Jato atuaram em 2017 para tentar derrubar o ministro do
Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. As revelações são de um novo capítulo
da Vaza Jato e foram feitas pelo jornalista Reinaldo Azevedo no programa O É da
Coisa, na BandNews FM.
A iniciativa
veio da procuradora Thaméa Danelon, que é cotada pelo novo procurador-geral da
República, Augusto Aras, para coordenar a Lava Jato em Brasília, com forte
apoio do chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol.
Mensagens
trocadas em maio de 2017 revelam que Thaméa foi procurada por Modesto
Carvalhosa, advogado que atua no setor privado, para redigir um pedido de
impeachment contra Gilmar, a fim de que ele apresentasse.
"Oi. O
professor Carvalhosa vai abrir o impeachment do Gilmar. Ele pediu para eu
minutar para ele", contou Thaméa ao chefe, Dallagnol.
"Sensacional,
manda ver", respondeu Dallagnol sobre o ato ilegal. "Seu apoio é
muito importante para mim", disse a colega. "Apoiadíssima. Se quiser,
podemos olhar depois de você redigir", ofereceu ainda o chefe da
força-tarefa. "Quero sim, lógico. Obrigada", concluiu.
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