(Foto: Reuters)
O mercado financeiro está de cabelo em pé com Bolsonaro e seu
governo. Investidores e executivos de instituições financeiras começam a levar
em conta o "risco Bolsonaro" na decisão de aplicar dinheiro no
Brasil. A persistência do baixo crescimento preocupa também. "Comitês de
investimento e conselhos de administração de grandes fundos estão cada vez mais
resistentes a alocar no Brasil por causa do que chamam de 'retrocesso
civilizatório'", diz um executivo que fez recentemente uma rodada global
para a atração de investimentos. Amazônia e ataque a Brigitte Macron são temas
do momento
6 de setembro de
2019
As elites e até
o mercado financeiro estão de cabelo em pé com Bolsonaro e seu governo.
Investidores e executivos de instituições financeiras começam a levar em conta
o "risco Bolsonaro" na decisão de aplicar dinheiro no Brasil. A
persistência do baixo crescimento preocupa também. "Comitês de
investimento e conselhos de administração de grandes fundos estão cada vez mais
resistentes a alocar no Brasil por causa do que chamam de 'retrocesso
civilizatório'", diz um executivo que fez recentemente uma rodada global
para a atração de investimentos. "Essa percepção se intensificou com os
episódios da Amazônia e o caso da esposa do [presidente francês, Emmanuel]
Macron."
A informação é
das jornalistas Flávia Furlan e Talita Moreira, do Valor Econômico.
Um executido de
uma intstituição especuladora global, ouvido pelas jornalistas sob a condição
do anonomato afirmou que a discussão entre Bolsonaro e Macron teve impacto na
imagem que os fundos têm do Brasil, dando a sensação de que "o governo não
entende o que está acontecendo no país" e "está criando situações que
mostram perda de controle".
"Esse tipo
de conflito pode sim reduzir os investimentos no país", complementou o
executivo. "Acho que o presidente Bolsonaro ainda não entendeu que um
governo precisa de um bom diálogo. É muito importante fazer isso de maneira
cuidadosa."
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