POR FERNANDO
BRITO · 25/10/2019
A mudança de direção da Veja, com a venda do
grupo Abril até “ameaçou” trazer a revista para o jornalismo.
Mas o pântano em
que ela se meteu, já há muitos anos, continua puxando-a pelo pé e não deixando
que ela saia da lama.
Hoje, ela repete
o esquema – lembram-se ? – de julho, quando deu capa para uma velha matéria
sobre um grupo “ecoterrorista” que pretendia fazer um atentado contra Jair
Bolsonaro. “Reportagem” copiada do site Metrópoles e publicada sete meses
antes…
Agora, dá capa
para o mesmo que publicou em junho de 2017 que o publicitário Marcos Valério
teria ouvido do empresário Ronan Maria Pinto uma declaração de que Lula estaria
ciente e de acordo com o pagamento de chantagem para não ser denunciado como
mandante do assassinato, em 2002, de Celso Daniel, prefeito de Santo André .
Na ocasião,
falava-se em acordos de delação premiada para ele, Valério, e para o
empresário. Em dois anos, ao que parece, as provas eram tão inexistente que nem
o MP sedento pelo sangue de Lula interessou-se em fazê-lo.
Aliás, já era
pão requentado, a revista já tinha publicado em novembro de 2012 que Valério
dissera que Lula só não estava encrencado no caso porque”porque eu, o Delúbio e
o Zé não falamos”, disse, referindo-se ao ex-tesoureiro petista Delúbio Soares
e ao ex-chefe da Casa Civil José Dirceu”.
Hugo Marques,
que escreve na revista, lembrou-se do velho assunto e o trouxe, pressuroso,
para dar uma “mãozinha” ao clima que querem criar contra o ex-presidente, na
iminência de ser libertado.
Mas é pão velho
e bolorento, pois, desde 2005, Marcos Valério promete “contar tudo”.
Como a capa do
tal “atentado ecoterrorista”, mais esta “novidade” da Veja vai cair no vazio,
porque vazia é a história.
Só tem mesmo a
finalidade de lembrar que a revista é um caso perdido.
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