(Foto: Voney Malta)
Em denúncia enviada
ao STJ, a Procuradoria-Geral da República disse que o conselheiro do TCE-RJ
Domingos Brazão arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco. "E,
visando manter-se impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os
responsáveis pelo homicídio"
25 de outubro de 2019
A Procuradoria-Geral da República declarou, em denúncia enviada ao
STJ (Superior Tribunal de Justiça), que o político Domingos Brazão, do MDB,
"arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco e visando manter-se
impune, esquematizou a difusão de notícia falsa sobre os responsáveis pelo
homicídio."
A reportagem do portal UOL destaca que esta é a primeira declaração
taxativa de uma autoridade sobre o mandante do atentado da vereadora e de seu
motorista, Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado.
A denúncia foi assinada pela então procuradora-geral da República
Raquel Dodge, antes de deixar o cargo. Ela acusou Brazão e outras quatro
pessoas por participação em suposto esquema de obstrução da investigação do
atentado.
São elas: o agente aposentado da Polícia Federal, Gilberto Ribeiro
da Costa; o policial militar do Rio, Rodrigo Jorge Ferreira; a advogada Camila
Moreira Lima Nogueira; e o delegado da polícia federal, Hélio Christian Cunha
de Almeida.
Trecho da denúncia ainda diz: "fazia parte da estratégia que
alguém prestasse falso testemunho sobre a autoria do crime e a notícia falsa
chegasse à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, desviando o curso da
investigação em andamento e afastando a linha investigativa que pudesse identificá-lo
como mentor intelectual dos crimes de homicídio."
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