(Foto: Marcos Corrêa/PR)
Haissander Souza de Paula, assessor parlamentar de Álvaro
Antônio à época e coordenador de sua campanha a deputado federal no Vale do Rio
Doce (MG), disse em seu depoimento à PF que 'acha que parte dos valores
depositados para as campanhas femininas, na verdade, foi usada para pagar
material de campanha de Marcelo Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro'
6 de outubro de
2019
"Um
depoimento dado à Polícia Federal e uma planilha apreendida em uma gráfica
sugerem que dinheiro do esquema de candidatas laranjas do PSL, em Minas
Gerais, foi desviado para abastecer, por
meio de caixa dois, as campanhas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro do
Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ambos filiados ao partid", informam
Camila Mattoso e Ranier Bragon, em reportagem publicada na Folha de S. Paulo.
"Haissander
Souza de Paula, assessor parlamentar de Álvaro Antônio à época e coordenador de
sua campanha a deputado federal no Vale do Rio Doce (MG), disse em seu
depoimento à PF que 'acha que parte dos valores depositados para as campanhas
femininas, na verdade, foi usada para pagar material de campanha de Marcelo
Álvaro Antônio e de Jair Bolsonaro'", escrevem ainda os jornalistas.
"Em uma planilha, nomeada como 'MarceloAlvaro.xlsx', há referência ao
fornecimento de material eleitoral para a campanha de Bolsonaro com a expressão
'out', o que significa, na compreensão de investigadores, pagamento 'por
fora'".
O ministro já
foi indiciado pela PF e denunciado pelo Ministério Público, mas mesmo assim
Bolsonaro decidiu mantê-lo no cargo. Saiba mais:
BRASÍLIA (Reuters)
- O Ministério Público estadual de Minas Gerais ofereceu denúncia contra o
ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, em uma investigação em que ele é
alvo sobre uso de candidaturas-laranjas do PSL naquele Estado nas eleições
passadas, informou a assessoria de imprensa do MP mineiro nesta sexta-feira.
A acusação
criminal tem como base o indiciamento feito pela Polícia Federal do ministro do
Turismo. Antônio presidiu o diretório mineiro do PSL —partido do presidente
Jair Bolsonaro—e é suspeito de envolvimento na escolha de candidaturas de
fachada com o objetivo de desviar recursos públicos do fundo eleitoral.
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