O ex-presidente Lula, preso pelo ex-juiz Sergio Moro para ser
impedido de disputar uma eleição presidencial que venceria no primeiro turno,
acaba de ser confirmado como Cidadão de Honra de Paris, por ter retirado
milhões de brasileiros da miséria e por ter sido um grande exemplo
internacional. A decisão representa uma grande derrota para Jair Bolsonaro, que
só é presidente porque Lula foi artificialmente barrado da disputa
presidencial, para Moro, que operou a farsa judicial, e para o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, que ajudou a articular a prisão de Lula e, embora
tenha apartamento à disposição em Paris, jamais mereceu tal honraria
3 de outubro de
2019
O ex-presidente
Lula acaba de ser confirmado como Cidadão de Honra de Paris, por ter retirado
milhões de brasileiros da miséria e por ter sido um grande exemplo
internacional.
A decisão
representa uma grande derrota para Jair Bolsonaro, que só é presidente porque
Lula foi artificialmente barrado da disputa presidencial, para Moro, que operou
a farsa judicial, e para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudou
a articular a prisão de Lula e, embora tenha apartamento à disposição em Paris,
jamais mereceu tal honraria.
A notícia já foi
até publicada pelo jornal francês Le Figaro: "A cidade de Paris decidiu na
quinta-feira conceder cidadania honorária ao ex-presidente brasileiro Lula, que
atualmente está cumprindo pena de prisão, por seu compromisso de reduzir a
"desigualdade social e econômica" em seu país".
Esse compromisso
"permitiu que quase 30 milhões de brasileiros escapassem da pobreza
extrema e acessassem direitos e serviços essenciais", afirmou a Prefeitura
de Paris em comunicado, após uma votação favorável do Conselho da capital
francesa.
"Lula é
conhecido por sua política proativa de combater a discriminação racial
particularmente acentuada no Brasil", acrescenta o comunicado, dizendo que
"através de seu compromisso político, todos os defensores da democracia no
Brasil são atacados."
A carta da
Prefeitura destaca ainda a perseguição judicial movida por Moro contra Lula, o
posicionamento de parlamentares franceses, juristas e ex-chefes de Estado no
entendimento de Lula teve seu direito de concorrer à presidência em 2018
barrado e cita o The Intercept e a revelação de que houve um conluio entre o
então juiz e autoridades da Operação Lava Jato para condená-lo e prendê-lo.
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