Sustentáculo
maior da prisão política do ex-presidente Lula, que foi preso para não disputar
uma eleição presidencial que venceria em primeiro turno, a Globo publica
editorial nesta quarta-feira em que questiona sua decisão de não se submeter ao
regime semiaberto. "Lula dobra uma aposta em que está explícito o
desrespeito à Justiça. Acha que isso lhe trará benefícios", quando, na
realidade, foi o Poder Judiciário que desrespeitou os direitos humanos e
políticos de Lula
2 de outubro de 2019
A Globo expliciou, nesta
quarta-feira, que atua como principal pilar do golpe continuado contra a
democracia brasileira que passou por três etapas: a deposição ilegal da
ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão do ex-presidente Lula sem provas e a
retirada de seus direitos políticos. O plano previa a volta do PSDB ao poder,
mas o resultado foi o governo de extrema-direita Jair Bolsonaro, que, em
aliança com evangélicos e emissoras de televisão de segunda linha, hoje trata a
Globo abertamente como inimiga.
Embora o plano tenha
fracassado, a Globo se mantém firma na sustentação do ódio ao ex-presidente
Lula, que é apontado como preso político pelos maiores juristas do Brasil e do
mundo. É o que faz o jornal O Globo, em editorial publicado nesta quarta-feira.
"Agora, a missão é
formatar e fortalecer a imagem de 'Lula herói', depois da tentativa persistente
da construção do 'Lula injustiçado'. Contraria este projeto aceitar a
progressão de pena. Ele deseja, também, ganhar tempo, com esperança no
julgamento de um processo em que argui a isenção do juiz Sergio Moro para
julgá-lo. E no caso do fim da prisão em segunda instância", diz o texto.
"Lula dobra uma aposta em
que está explícito o desrespeito à Justiça. Acha que isso lhe trará
benefícios", completa ainda o jornal da família Marinho, quando, na
realidade, foi o Poder Judiciário que desrespeitou os direitos humanos e
políticos de Lula.
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