O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que o ministro da
Justiça, Sergio Moro, representa uma ameaça às instituições e também que ele
seria réu se as "dez medidas contra a corrupção", que validam o uso
de provas ilícitas, tivessem sido aprovadas pelo Congresso, como desejava a
Lava Jato
6 de outubro de
2019
Em entrevista a
Ranier Bragon e Guilherme Mazieiro, o presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia, fez seu mais duro ataque ao ministro da Justiça, Sergio Moro.
Segundo ele, Moro tem como “estratégia permanente” a tentativa de acuar as
instituições democráticas do país.
Ele também falou
sobre a prisão em segunda instância. “O projeto que foi apresentado pelo
governo tem coisas boas. Agora, acredito que a discussão da prisão de segunda
instância... Ele, que é jurista, que conhece o tema, encaminhar por projeto de
lei parece mais uma vontade de desgastar o Parlamento do que uma vontade de
aprovar o projeto.”
Maia também
disse que ele começou o governo com uma visão distorcida sobre o que era o
Congresso. “Ele achou que podia marcar a data da votação do projeto e como o
projeto iria tramitar”, afirmou. “O que eu espero é que se respeite a
legitimidade do Parlamento, coisas que no passado, o grupo do entorno do
ministro Moro, principalmente os procuradores, não respeitaram. Naquelas Dez
Medidas nós rejeitamos a prova ilícita de boa fé. Hoje eles criticam a prova
ilícita de boa fé no caso do Intercept. Você vê como são dois pesos e duas
medidas que, se nós tivéssemos feito o que eles gostariam, hoje eles eram réus,
não eram procuradores e ele não era ministro da Justiça.”
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