(Foto: Reuters | Marcos Correa/PR)
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, amigo pessoal de
Bolsonaro, é citado em depoimentos na investigação sobre o uso de candidaturas
de mulheres na eleição de 2018 para desvio da verba eleitoral em Minas. Ação da
PF pode abrir nova crise entre Bolsonaro e Moro
4 de outubro de
2019
A Polícia
Federal, comandada por Sergio Moro, indiciou o ministro do Turismo, Marcelo
Álvaro Antônio (PSL), e mais 10 pessoas no inquérito sobre o uso de
candidaturas-laranja no PSL em Minas Gerais. O ministro do Turismo é amigo
pessoal de Bolsonaro e ação pode abrir outra crise entre Moro e Bolsonaro.
O ministro é
citado em depoimentos na investigação sobre o uso de candidaturas de mulheres
na eleição de 2018 para desvio da verba eleitoral no estado. A suspeita é que o
partido inscreveu candidatas sem a intenção de que elas fossem, de fato,
eleitas. Vale ressaltar que o Tribunal Superior Eleitoral havia decidido que
que pelo menos 30% dos recursos do fundo eleitoral devem ser destinados a
candidaturas femininas.
Em depoimento à
PF, em março deste ano, a filiada do PSL Zuleide Oliveira acusou Álvaro Antônio
de chamá-la para ser candidata-laranja nas eleições do ano passado. Ela disse
ter recebido uma proposta de um assessor do ministro, então presidente do PSL
em Minas, para devolver R$ 45 mil dos R$ 60 mil que receberia para a campanha.
A ex-candidata a
deputada federal Adriana Moreira Borges também afirmou ao ao Ministério Público
Eleitoral que recebeu uma proposta de um assessor de Álvaro Antônio para
repassar R$ 90 mil dos R$ 100 mil que receberia para fazer a campanha em 2018.
0 comentários:
[ Deixe-nos seu Comentário ]
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor