Jornalista Bernardo Mello Franco observa que o caso se arrasta
desde 2016, quando “um partido nanico questionou se a Constituição permitia a
prisão de réus condenados em segunda instância"
17 de outubro de
2019
“O Supremo criou o abacaxi que começará a
descascar hoje, com transmissão ao vivo na TV”, destaca o jornalista Bernardo
Mello Franco. Ele relembra que o caso se arrasta desde 2016, quando “um partido
nanico questionou se a Constituição permitia a prisão de réus condenados em
segunda instância. Michel Temer acabara de assumir a Presidência e Lula ainda
nem havia sido denunciado pela Lava-Jato”.
Mello Franco
observa que em dezembro de 2017, “Lula
continuava livre e a então presidente do Supremo, Cármen Lúcia, recusou-se a
marcar o julgamento. Seu sucessor, Dias Toffoli, sentou-se sobre a ação por
mais um ano e um mês. Ela só começará a ser julgada hoje, 682 dias depois do
pedido do relator”.
Ele ressalta que
‘na semana que vem, o presidente do Supremo deve defender uma “proposta
intermediária”: os réus passariam a ser presos após condenação em terceira
instância. Isso manteria Lula na cadeia, já que o recurso dele foi rejeitado
pelo STJ. Para Marco Aurélio, a fórmula de Toffoli cheira a casuísmo. “Seria
mais uma meia-sola constitucional”, afirma’, completa Mello Franco.
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