(Foto: Reprodução)
Alex Solnik, membro do Jornalistas pela Democracia, afirma que
Jair Bolsonaro e seus três filhos parlamentares, "apologistas que são da
ditadura, da censura e da tortura, deveriam embarcar para um exílio sem volta
num país com o qual possuem afinidades, como a Arábia Saudita". A família
se dedica a "desenterrar cadáveres e criar inimigos imaginários",
acrescenta
1 de novembro
de 2019
Alex Solnik é
jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor,
Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais
"Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A
guerra do apagão" e "O domador de sonhos"
O repúdio
unânime – da direita à esquerda, dos partidos à Alta Cúpula do Exército – às
declarações infames do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do ministro do GSI,
Heleno Augusto é sinal inequívoco de que a sociedade brasileira não deseja a
repetição do totalitarismo sangrento que desgraçou e atrasou o país por 21 anos
entre 1964 e 1985.
Mas é
insuficiente para nos tranquilizar e assegurar que as ameaças não vão se
concretizar. Embora não haja motivo algum nem condições objetivas que
justifiquem medidas desse tipo, esses arroubos contribuem para a instabilidade
política e prejudicam de forma visível a recuperação econômica, principal
objetivo que deveria ser perseguido pelo governo.
Incapaz de
resolver o principal problema do país, que é econômico, o governo dos Bolsonaro
se dedica a desenterrar cadáveres e criar inimigos imaginários, o que só cria
mais problemas, em vez de trazer soluções.
Os 200 milhões
de brasileiros não podem continuar reféns de uma família de agitadores
profissionais que construiu sua carreira política flertando com bandidos de
vários calibres e ilegalidades de todo tipo, que afloram aqui e acolá e
encontram autoridades como o PGR Augusto Aras e o ministro da Justiça Sérgio
Moro, dispostas a acobertá-las.
Já passou da
hora de afastar da vida pública e, se possível, do Brasil, o parceiro do
Queiróz (Flávio Bolsonaro), o Goebbels da milícia digital (Carlos Bolsonaro), o
golpista sem nenhum caráter (Eduardo Bolsonaro) e o “capo di tutti capi” (Jair
Bolsonaro).
Apologistas
que são da ditadura, da censura e da tortura, deveriam embarcar para um exílio
sem volta num país com o qual possuem afinidades, como a Arábia Saudita.
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